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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Dicas de Pilotagem sempre são bem vindas!



A paixão por duas rodas alcança pessoas do mundo todo. Muitos não se contentam em apenas pilotá-las nas estradas ou postas: querem algo mais emocionante e radical. Para isso existe a modalidade off-road. Ela consiste em atividades com a moto realizadas em lugares nos quais não há pavimentação, calçadas e acesso fácil – literalmente, onde não há estradas.

Por mais legal e interessante que estas atividades possam parecer, antes de começar a praticar qualquer uma delas (que, no caso da moto, são: motocross, enduro e trilha) é necessário conhecer ao menos o básico sobre a pilotagem nestas situações em especial.

Por isso, para que você possa começar logo a fazer as suas manobras off-road,separamos quatro técnicas de pilotagem de motos off-road que você precisa conhecer para curtir toda a adrenalina com segurança e responsabilidade.



Confira logo abaixo!

Posição na pilotagem

Garantir a posição certa é uma das técnicas de pilotagem de motos off-roadindispensáveis. Se o piloto está sentado, seus ombros e coluna devem se manter sempre relaxados. Já os cotovelos devem sempre estar levemente levantados, para melhor absorção dos impactos. Posicione seus joelhos de forma que eles pareçam “prender” o tanque de gasolina, com suas botas pressionando o quadro. Procure não soltar das manoplas, sempre deixando, ao menos, um ou dois dedos comandando.

Agora se o piloto estiver de pé – que é considerada a posição mais adequada napilotagem off-road – os joelhos devem ser mantidos sempre flexionados, com as pernas pressionando o quadro da moto. O salto da sua bota deve estar sempre encaixado na sua pedaleira, com o pé esquerdo sempre ao lado do pedal de câmbio. Já o direito deve ser mantido no pedal do freio, de forma que ela fique mais eficiente.

Para fazer curvas

Em curvas no asfalto, nestes momentos a tendência é a de inclinar-se junto com a moto, sempre tendendo para o lado da curva. Mas quando falamos empilotagem off-road é diferente. As freadas que você der precisam ser suaves, de forma que você não perca a aderência. Procure usar mais os freios traseiros, deslocando-se sempre à frente da moto, encostando-se ao tanque.

Para manter a segurança, uma das técnicas de pilotagem de motos off-road é procurar colocar seu pé à sua frente, com o bico sempre apontando para cima. Assim, você transferirá mais peso para a frente, utilizando-o como apoio, se necessário. Quando estiver saindo da curva, procure acelerar, conseguindo ganhar mais controle sobre a moto.

Atenção nas descidas

Quando for descer, procure ficar de pé nas suas pedaleiras: isso vai garantir mais segurança na hora de pilotar. Como o peso estará sempre concentrado na parte da frente, o piloto deve buscar se deslocar em direção à traseira da moto, equilibrando a situação.

Se a descida se encontra no meio da trilha e é impossível ficar de pé, o mais recomendado é jogar o corpo para trás, praticamente deitando no banco da moto e, logo após, acionando os freios. Porém, se a descida é no estilo “rapel”, o piloto deve optar pela segurança, descendo da moto e segurando-a como puder até chegar ao final.

Técnicas de pilotagem de motos off-road nas subidas

Opostamente ao último tópico, na hora de subir, o piloto deve buscar colocar todo o seu peso na parte dianteira da moto, uma vez que a tendência é que ela vá para trás por conta da gravidade. Se ela for longa, mas com uma inclinação razoável, imprima velocidade maior para conseguir pegar impulso e subir com tranquilidade.

Mantenha os pés nas pedaleiras para garantir a segurança e a mobilidade damoto. Se você começou a sentir que a moto está perdendo força, fique atento para fazer reduções na marcha se sentir que é necessário, sempre buscando ser preciso, de forma a não desviar a força da sua moto.
Fonte: blog.zelao.com.br

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Dicas para Iniciantes no Motocross, Supercross e Trilha!




Dicas importantes para quem vai iniciar no MotoCross/ Supercross (o que ninguém gosta de ensinar).
Após presenciarmos muitos pilotos de MX/ SX começarem no esporte e por falta de informação ou orientação adequada acabam desistindo do MotoCross ou

Supercross. Como o nosso campeonato regional (norte-mineiro) deverá começar nos próximos dias e percebemos que este ano muitos irão estrear na modalidade, resolvemos divulgar algumas dicas básicas de MX/ SX.

Muitas das dicas abaixo já foram divulgadas, outras nem tanto. A idéia não é ser o primeiro, mas sim, ajudar aqueles que estão iniciando no Motocross, um dos esportes de maior beleza estética e de emoção que existe (se duvidar basta comparar uma foto de MX com uma foto de futebol) e que no ano passado atraiu mais de 5.000 pessoas por etapa no Circuito Inter TV de Supercross, Campeonato Norte Mineiro.

Qual moto comprar?

Nos Estados Unidos existe uma escala de evolução com as motos. A medida que se vai evoluindo na técnica, o mesmo acontece com as motos. 60, 80, 125 2t (School Boys), 250f, 450 (alguns ainda preferem 250 2t). Reparem que os meninos da 80cc não vão direto para 250 4 tempos, ele passam a categoria 125 2t que é a “moto escola” do mx, onde se aprende realmente a andar. Lá definiram a School Boys para 125cc. Também existe vários campeonatos com 125 iniciante, 125 intermediária e 125 Pró, para os adultos e veteranos.

No Brasil, muitos não tiveram a oportunidade de começar no esporte cedo, mas devido a “onda” 4t, os iniciantes estao comprando 250f e até mesmo 450, a última moto na escala de evolução do mx.

Pode até ser vantagem no começo adquirir a 250f, mas sua evolução vai ficar restrita as facilidades da tocada de uma 4 tempos e só. Além disto, 4t exige um mecânico competente, que também verifica o desgaste das peças no período correto e uma tocada mais refinada do piloto. Se ficar estourando o giro e pendurando demais na embreagem os prejuízos serão certos. Outro detalhe: ligar uma 4t no tranco, nem pensar!

Com persistência a bordo de uma 125, o piloto iniciante realmente vai aprender a andar no mx e quando passar a 250f, utilizará melhor o que a moto pode oferecer. 

Não podemos esquecer do seguinte: moto ajuda, mas o que manda é o piloto. Em várias corridas, temos a oportunidade de ver pilotos de 125 e 250 2t, ficando a frente das 4t na linha de chegada. Por falar em 250 2t, é a melhor moto custo/benefício na relação manutenção/potência. É uma excelente moto, mas exige preparo físico e técnica.

Comprei a moto. O que fazer?


1- Verificar o posicionamento dos seguintes itens:

guidão (o ideal é um pouco a frente)

manetes (devem ficar um pouco abaixo do guidão)

pedal de freio (um pouco acima da pedaleira)

pedal de marcha (no mesmo nível ou um pouco acima da pedaleira)

altura dos garfos na mesa (mais acima melhora em curvas de baixa e piora em alta velocidade, mais baixo piora nas curvas de baixa e melhora em alta velocidade)

2- Acertar suspensões, carburação.

Esta parte necessita de um bom mecânico. Montador e lavador de moto tem muitos, mas preparadores são poucos. Exige também um feeling do piloto. Ele deve saber passar para o mecânico o que está acontecendo com a moto. Mas isto vem com o tempo. Vai ajudar procurar entender o funcionamento das suspensões e da carburação pra começar.

3- Relação

Verifique qual o número da relação na moto (número de dentes do peão e coroa). Ela pode estar muito reduzida ou muito longa.

Qual combustível usar?
Os mais usados são Pódium, Comum com Pódium, Comum e até de aviação. Seja qual for utilizar, a regulagem na carburação vai ser alterada para cada tipo de combustível.

Onde regulo as suspensões?

Suspensão traseira: o parafuso de compressão e a porca para compressão em alta velocidade, ficam na parte de superior do amortecedor traseiro e o parafuso do retorno na inferior.

Suspensao dianteira: se for Showa, a compressão é em cima e o retorno é em baixo, se for Kayaba o contrário. Em cima também fica o parafuso para retirada do ar, mas deve ser feito com a moto sobre um cavalete.

Como regulo as suspensões?
Esta regulagem varia de acordo com o peso e nível de pilotagem dos pilotos. Nos parafusos de compressão e retorno feche todos os cliques e vá contando até abrir todos os cliques. Feche tudo de novo e coloque na metade de cada regulagem. Esta é a regulagem padrão e está longe da ideal. É a partir daí, que andando na pista, você vai realizar o ajuste fino das suspensões. Quanto mais fechar os cliques de compressão, mais dura ficará a suspensão e quanto mais abrir, mais macia. Nos cliques de retorno, quanto mais fechar, mais lento ficará o retorno e quanto mais abrir, mais rápido.

Iniciantes tendem a deixar a compressão muito macia e o retorno muito lento. Como não conseguem “emendar” alguns obstáculos, a suspensão nesta regulagem fica mais suave para cair antes da recepção, mas em curvas e em velocidade ficará péssimo. Lembrem-se: mx foi feito para cair nas recepções dos obstáculos e não antes. A regulagem mais adequada é uma compressão mais dura, pois a medida que o nível do piloto aumenta, a tendência é zerar qualquer tipo de pista e caindo nas recepções, não há necessidade de suspensões macias. Com relação ao retorno, este não pode ser muito lento e nem muito rápido. Tem que ter paciência para achar o ponto ideal.

Também se deve regular o *SAG de acordo com o seu peso e deverá fazê-lo vestindo todo seu equipamento. Neste item o seu mecânico poderá ajudá-lo. Um excelente preparador de suspensões que sempre indico é Orfeu Trajano da Aftershocks. *SAG (diferença da altura da suspensão traseira toda esticada com altura da suspensão traseira com o piloto sobre a moto).

No caso do parafuso de compressao de alta velocidade, abra o parafuso até o fim e feche variando uma volta e meia a duas voltas e meia. Este também vai ser de acordo com o piloto.

Se for moto zero, lubrifique os links da balança, caixa de direção, troque o óleo de caixa e faça um reaperto geral.

Quais equipamentos devo comprar?
Parece uma pergunta óbvia mas não é. Além de capacete, óculos, colete, calça, camisa, cinta, luvas, botas, queria destacar o seguinte: NÃO EXISTE FAZER MX DE JOELHEIRA! Tem que ser brace E DE QUALIDADE! Se economizar neste item, com certeza irá ter problemas sérios de joelho no primeiro tombo que exigir um brace de qualidade. Outro equipamento que não deve ser desconsiderado é uma bota, entra no mesmo caso do brace: TEM QUE SER DE QUALIDADE! Qualidade não quer dizer mais caro. Na dúvida entre em contato conosco.

Quais equipamentos devo comprar para a moto?

No começo só um equipamento é essencial: um bom guidão. Não caia na “onda” de comprar cano, ponteira, etc. Ande com a moto original e a medida que for sentindo necessidade de um “upgrade” faça no devido tempo.

Cheguei na pista o que fazer?

Antes de colocar o equipamento, alongue todos os músculos do corpo, não só a moto dever ser aquecida mas o corpo também. Após o alongamento, dê uma “namorada” na moto. Confira tudo, água radiador, folgas em rolamentos, raios. Confira se não esta faltando nada ou fora do lugar. Após o aquecimento da moto, quando for entrar na pista, ande umas duas voltas devagar, para reconhecimento e aquecimento do corpo.

Como me preparar fisicamente?

O mx é um esporte ímpar, aliás, não é só um esporte, é um estilo de vida. Não basta treinar somente a técnica com a moto. É preciso melhorar os hábitos alimentares, evitar ou diminuir bebidas alcoólicas, dormir bem. Além disto, a preparação fisica também é específica. Motocross exige resistência física e ao mesmo tempo força muscular para suportar os impactos constantes. Sendo assim, somente ficar “bombado” não vai resolver e cuidar só da parte aeróbica também não. O treinamento deverá englobar ambos.

Meus braços estão “travando” o que fazer?


Existe uma cirurgia para acabar com travamento de braços, mas esta é um medida para poucos. A maior parte dos pilotos tem os braços travados por posicionamento incorreto na moto, ou seja, estão “pendurados” na moto. Nada mais errado do que expressão “tem que ter braço para fazer mx”. O motocross exige pernas, os braços devem ficar soltos, sem fazer força com as mãos no guidão. Por isto acontece os travamentos. Alivie as mãos do guidão no ar durantes os saltos e seu problema de travamento vai acabar.

Compensa fazer um curso de pilotagem?

Com certeza. Motocross é física. Entenda alguns fundamentos da física e entenderá como o posicionamento é importante. A moto possui um centro de gravidade. O piloto deve ficar sobre o centro de gravidade da moto. Por isto nas curvas se deve fazer força na pedaleira de fora da curva e a perna interna servirá como um pêndulo. A distribuição de peso também é fundamental. Quando se está acelerando o piloto deverá se posicionar para a frente e durante as frenagens para trás.

Freios- Quem pára a moto é o freio dianteiro! Outra dica: quando estiver freiando não se deve apertar a embreagem. Deve se utilizar “o motor” para diminuir a velocidade. Se apertar a embreagem a moto ficará solta e sem controle. No mx, exceto em alguns casos, se não estiver acelerando vai estar freiando. A moto não deverá ficar solta. Se passar em trecho de baixa velocidade volte o acelerador, mas sem cortar totalmente a aceleração. Também não se deve “travar” a roda traseira, exceto em curvas com escoras altas, estilo SX.

Curvas- O piloto só senta pouco antes de fazer a curva e logo após a curva, volta a posição do centro de gravidade com as pernas flexionadas. Exceto quando for pegar tração ou emendar obstáculos próximos as curvas. Neste caso, sentar ajudará. O desafio de pilotar bem é diminuir a lacuna entre as frenagens das curvas e retomada da aceleração. Quando menor a lacuna, mais rápido o piloto será.

Saltos- Mantenha a aceleração constante na aproximação do salto. Olhe sempre para frente. A medida que for subindo no obstáculo, o posicionamento do corpo irá a frente. No ar, o corpo vai se deslocar para trás e quando estiver aterrissando volta para a frente, acelerando novamente ao tocar no solo. Se no ar a moto subir muito a frente, pise no freio para descê-la e se estiver muito baixa, acelere que a frente subirá.

Há várias outras dicas e existem muitos cursos disponíveis. Indicamos o do Geraldo Starling www.gstarling.com.br, pois explica tudo acima mais detalhadamente e também alguns pilotos que ministram o curso de pilotagem como: Tonico Miranda, da cidade de Três Pontas e Rodrigão, da cidade de Montes Claros.

Como devo me comportar em dias de corrida?

Antes de encarar uma corrida, certifique- se que conseguiu um mínimo de dominio sobre a moto ou então poderá se machucar e também machucar outros pilotos.

O Box é um local de confraternização, descanso e concentração. Muitos pilotos passam “a mil” nos boxes, fazendo barulho e jogando poeira em todos. Estes mesmos “pilotos de box”, na pista, são os mais lentos. Alguns pais também começam ensinando os filhos errado. Colocam os meninos de 50 ou 60 para treinar nos boxes.

Durante a corrida, respeite os adversários, faça ultrapassagens limpas e seja consciente, na dúvida se um piloto bem a sua frente irá “emendar o salto” tire a mão. Muitos acidentes acontecem com pilotos caindo em cima de outros pilotos. Piloto “Kamikase” é muito diferente de piloto agressivo.

Qual categoria devo correr?

Procure provas que separa a categoria Estreante da Intermediária. Provas onde só existem Intermediária ou Amador, o iniciante no motocross não tem a menor chance. A medida que for evoluindo a tocada, suba de categoria, não fique “pegando vaquinha” como muitos pilotos fazem. Além de desestimular os iniciantes, o piloto “pegador de vaquinha” está se iludindo, correndo só com pilotos de menor nível, o nível dele também seja prejudicado.

Que manutenções devo fazer?

Nunca ande com a moto suja, logo após uma corrida ou treino lave a moto e o filtro de ar (com sabão em pó mesmo) e coloque óleo de filtro retirando o excesso. Dê um reaperto geral na moto. Se for 4t, a cada 4 horas troque o óleo do motor e a cada 8, o filtro de óleo. Crie uma planilha e anote a data/tempo de uso da moto. Assim fará as manutenções no período especificado pelo manual.


Texto: Yuri BY-CROSS

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Taddy Blazusiak anuncia sua aposentadoria!

O tetracampeão do Mundial de Super Enduro Taddy Blazusiak anunciou que irá se aposentar na primeira etapa do Campeonato do Mundo de SuperEnduro, que dará início na Polónia. Ele, que criou o Red Bull 111 Megawatt, deixará as pistas no próximo ano.

Em 2014, Blazusiak saiu vitorioso no primeiro evento do Mundial de Super Enduro do Brasil. Tive a oportunidade de presenciar este momento e confirmar todo o talento do piloto. Blazusiak levou o Super Enduro a outro patamar. Era magnífico ver suas quedas e depois de algumas voltas, vê-lo assumindo o primeiro lugar.
E, parece não ser muita coisa, mas lembro como se fosse ontem, eu entregando a bandeira do Brasil para que ele a segurasse no pódio. Um pequeno gesto que será lembrado para sempre!



‘Eu tenho pensado muito sobre tomar esta decisão, ao longo de algum tempo. Eu sempre disse a mim mesmo que iria decidir, assim que eu sentisse que seria uma atitude correta. Corri um pouco por todo o mundo. Treinei e participei em cada corrida como se não houvesse amanhã. Conquistei mais titula que nunca imaginei que ira conseguir, estou grato por todas as memórias e por todos os meus anos de competição. Quero agradecer a toda a minha família, especialmente ao meu irmão Wojciech, por todo o trabalho árduo e ao meu amigo Alex Doringer. E quero deixar um agradecimento especial ao CEO da KTM, Mr. Stefan Pierer, assim como ao Director Desportivo, Pit Beirer, pela oportunidade que me deram para eu correr atras dos meus sonhos. Obrigado a todas as pessoas da KTM Factory Racing e à Red Bull, assim como a todos os meus patrocinadores. Agradeço, também, a todos os meus fãs e a todo o seu apoio.’  Disse o piloto.

Taddy a caminho do pódio com o piloto Alfredo Gomes à frente


Abaixo, segue seu histórico de vitórias:

DESTAQUES 2014 Campeão do Mundo SuperEnduro
DESTAQUES 2013Campeão do Mundo SuperEnduro Campeão da AMA Endurocross X-Games Brasil Medalha de Ouro X-Games L.A. Medalha de Ouro 
DESTAQUES 2012Campeão do Mundo SuperEnduro Campeão da AMA Endurocross DESTAQUES 2011Campeão do Mundo SuperEnduro Campeão do Endurocross AMA Medalha de Ouro X-Games 2011 Vencedor Erzberg Rodeo '11 
DESTAQUES 2010Indoor Enduro World Cap Vencedor Campeão da AMA Endurocross Vencedor Erzberg Rodeo '10
DESTAQUES 2009Campeão da AMA Endurocross 2º lugar Indoor Enduro World Cup Vencedor Erzberg Rodeo '09 Vencedor The Tough One - Extreme Enduro, Reino Unido Vencedor Hell's Gate Extreme Enduro Ciocco, Itália 
DESTAQUES 20082º lugar FIM Indoor Enduro World Cup Vencedor Erzberg Rodeo '08 Vencedor Hell's Gate Extreme Enduro Ciocco, Itália Vencedor Rodeo-X Enduro Cross Linz, Áustria 2º lugar The Tough One - Extreme Enduro, Reino Unido 
DESTAQUES 2007 Vencedor Erzberg Rodeo `07 Vencedor Enduro Cross Las Vegas, EUA Vencedor Last Man Standing Bulcher, EUA 2º lugar Indoor Enduro Munique, Alemanha 5º lugar Indoor Enduro Barcelona, ​​Espanha 07 7º Campeonato Mundial de Trial Indoor '06 8º no Campeonato do Mundo de Trial '04 Campeão Europeu de Prova '03 2º lugar no Trial Junior World Championship 7 vezes Campeão Internacional de Triunfo Polonês 2 vezes Campeão Internacional Internacional de Trial Indoor

Cairoli tem algo a prova em 2017




Shaun Simpson mudou de equipe e em 2017 vai tentar lutar pelo título de MXGP, ele que entende que Antonio Cairoli tem algo a provar em 2017.

Cairoli venceu vários campeonatos seguidos e em 2015 foi destronado pelo rookie Romain Febvre. Este ano outro rookie brilhou nos crossódromos mundiais, Tim Gajser, que surpreendeu tudo e todos.

Para o britânico, este ano Cairoli deve começar o ano sedento para mostrar o seu talento ímpar a todos, ainda que tenha um rookie de peso este ano, Jeffrey Herlings, que compete numa KTM como a sua.

‘Acho que 2017 tem tudo para ser mais um grande ano’, disse Simpson ao MXLarge:

– Alguns pilotos abandonam o mundial, como o David Philippaerts, e temos novos pilotos chegando… Vai ser interessante. O Febvre quer redimir-se, o Cairoli tem algo a provar, o Paulin mudou de equipe e o Desalle foi uma surpresa [negativa] e vai querer melhorar.

Fonte: http://www.motoraid.com.br/mx-cairoli-tem-algo-a-prova-em-2017/

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Kawasaki KX450F 2016

A Kawasaki recentemente liberou informações sobre a nova KX250F 2016, com novos conceitos vindos diretamente dos equipamentos de competição de fábrica MX2.
Como nenhuma outra moto na categoria 250 quatro tempos, a KX250F tem dois pistões.
Vem com tecnologia embarcada que da vantagens ao piloto na pista, incluindo o sistema Launch Control que aumenta a tração no gate de largada retardando a ignição.



O sistema recebe dois injetores no Digital Fuel Injection (DFI), com um injetor inferior para respostas mais suaves e injetor superior para potência mais agressiva. O piloto pode ajustar o sistema usando o sistema de acoplagem DFI que acompanha a moto.
Cada um deles cria entrega de potência diferenciada para se adaptar melhor a diferentes tipos de pista. E ainda podem ser modificados com o Kawasaki KX FI Calibration Kit (acessório vendido separadamente), novidade para o modelo 2016. Este equipamento portátil permite ao proprietário criar mapas do motor ou usar mapas pré-carregados, dando ao piloto poder para encontrar a melhor configuração para sua pista favorita.

Para tirar o melhor do potente motor, a KX250F 2016tem u m garfo de suspensão de 48mm de curso, o SFF (Separate Function Fork), que utiliza o sistema de amortecimento no tubo esquerdo e a mola no tubo direito. Esta combinação cria um equilíbrio de movimentos precisos, ação suave e amortecimento firme para agir em pequenos buracos ou saltos gigantes. O design proporciona pré-carga de fácil ajuste para regular a sensibilidade da roda dianteira.


A KX250F recebe um rotor frontal maior de 270mm em formato de pétala, dando ao piloto poder e controle de frenagem.


A KX250F tem mesa superior com quatro niveis de ajuste com dois orificios de montagem para as braçadeiras do guidão permitirem rotação de até 180 graus. isto oferece ao piloto a escolha entre quatro posições do guidão, incluindo 25mm para frente, 15mm para frente, padrão ou 10mm para trás. O resultado é ajuste ergonômico para pilotos de todos os tamanhos de piloto e estilos. também tem pedaleiras ajustáveis que permitem ao piloto baixar o centro de gravidade do conjunto em 5 milímetros.





Fonte: https://www.mxparts.com.br/blog/

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Red Bull Straight Rythm 2015 - Vitória de James Stewart


E já se foi a punição de 18 meses imposta pela FIM a James Stewart por sua falhas na documentação em relação à prescrição médica que o tirou da temporada 2015 das competições da AMA. Muito se cogitou sobre a suspensão acelerar a aposentadoria do piloto, afinal um ano fora das competições pesa para qualquer piloto e James, que completa 30 anos agora em dezembro, apresenta idade mais avançada do que a grande maioria de seus adversários.

Nada poderia casar melhor com seu retorno que o Red Bull Straight Rythm. Uma prova de explosão e superação de obstáculos onde o estilo de Bubba se encaixa perfeitamente. Os scrubs e velocidade nas costelas são fundamentais para a vitória.

Realizada no formato homem a homem com eliminação do perdedor em melhor de três, a competição chega a seu segundo ano - em 2013 foi realizado um evento experimental com caráter amistoso. O local escolhido foi novamente o Fairplex de Pomona, desta vez do outro lado, utilizando o circuito do jockey, o que providenciou uma benvinda arquibancada coberta aos fãs.



Em seu caminho para a final, James Stewart teve de superar Ryan Dungey na semi-final. Na primeira disputa o piloto da KTM conseguiu uma arrancada final fantástica para reverter a ordem da prova praticamente na chegada. Nas duas largadas seguintes James deu o troco, principalmente graças à sua velocidade nas costelas.





Na final, Stewart caiu com Ken Roczen e o alemão saiu na frente na primeira largada. Mais uma vez as costelas fizeram diferença e Stewart, que entrou com maior impulso na seção, roubou a liderança na fase final da segunda disputa. A bateria decisiva teve um certo sabor de anti-climax quando Roczen errou no início e cruzou a linha branca que separa as faixas de pista de cada piloto, então James navegou tranquilo para a vitória.

Na classe 250cc Malcolm completou a festa da família superando Shane Mcelrath na final. Confira abaixo mais fotos e os vídeos do evento na MotoX TV.





Resultados

Open
1. James Stewart
2. Ken Roczen
3. Ryan Dungey
4. Justin Brayton

250cc
1. Malcolm Stewart
2. Shane McElrath
3. Jordon Smith
4. Jessy Nelson









Fonte: https://motox.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Yamaha apresenta a YZ 450FX

A Yamaha acaba de lançar seu novo modelo de 450cc, a YZ 450FX, que tem como base a YZF de cross, com algumas modificações, como transmissão de cinco velocidades e uma grande novidade, a partida elétrica, sinalizando que o modelo de cross 2017 pode trazer



A imprensa americana informou que o modelo estará disponível a partir de novembro, ao preço de 8.890 dólares. Será que a Yamaha Brasil vai comercializar esse modelo no nosso mercado?


Mais detalhes dessa moto você encontra na próxima edição da revista Dirt Action


Fonte http://www.motoraid.com.br/

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MacGrath agora é Kawasaki

O famoso \"Rei de Supercross\", Jeremy MacGrath, que depois de se aposentar dos campeonatos profissionais, passou a trabalhar em parceria com a Honda, desenvolvendo suas motocicletas.



Mas nesta quarta-feira a imprensa americana comunicou que ele deixou a Honda, depois de dez anos, e acaba de assinar contrato com a Kawasaki, passando a receber o título de \"Embaixador\" da Kawasaki.

Na nota comenta que ele irá se envolver com as motos de cross, street bikes, ATVs e toda a linha da Kawasaki, além de trabalhar com os pilotos amadores e profissionais da marca.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Etapa final do Mineiro de MX teve disputas emocionantes na Pista

A cidade de Mario Campos, localizada a 40Km de Belo Horizonte, recebeu no último final de semana (15 e 16), a final do Campeonato Mineiro de Motocross. A decisão foi disputada em duas etapas com pontuação independente e todas as categorias correram no sáb
Oito das dez categorias que fazem parte do Estadual só foram definidas na última etapa, o que garantiu corridas emocionantes na pista e proporcionou um bom espetáculo para o público. Nos dois dias de competição, os pilotos Gabriel Soares (Tomatinho) e o portugues Luis Oliveira foram os protagonistas dos melhores momentos da prova, durante a disputa da categoria MX1.
 


No sábado, o destaque foi a corrida de Gabriel “Tomatinho”, que mesmo depois de levar um tombo na largada e ficar em último lugar, conseguiu se recuperar e nas últimas voltas e começou a pressionar Luís Oliveira, líder da prova. Tomatinho tentou ultrapassar várias vezes, mas o piloto português defendeu a liderança com muita habilidade e venceu a etapa. Na corrida de domingo, mais uma vez os dois pilotos disputaram uma prova emocionante. Tomatinho conseguiu se recuperar de uma largada ruim e saiu da sétima colocação para a segunda, voltando a pressionar o líder da prova Luis Oliveira. A poucas Voltas do final Tomatinho conseguiu ultrapassar Oliveira e venceu a etapa. Com os resultados do final de semana, Gabriel “Tomatinho” que já havia vencido na MX2, conquistou o título de 2014 nas duas categorias.

A pista na qual foi disputada a prova faz parte do Centro de Treinamento Parque Antares, que foi inaugurado durante a Final do Mineiro de MX e que contará com toda estrutura para eventos e treinamento, sendo mais um espaço dedicado ao Motocross. Para Maurício Brandão, Presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Minas Gerais, o encerramento do Campeoanato Mineiro de Motocross durante a inauguração de mais um espaço dedicado ao esporte demonstra o crescimento da modalidade no Estado. “É importante incentivarmos a criação desses Centros de Treinamentos para que nossos pilotos tenham um espaço apropriado para a prática do esporte, pois não é só construir uma pista e começar a chamar os amigos pra correr. É necessário fazer a manutenção constante do circuito, oferecer uma infra estrutura de apoio, com banheiros, local para lavar as motos, lanchonete e tudo mais que possa ser oferecido ao piloto de Motocross”, afirmou o dirigente.

Campeões Mineiros de Motocross 2014

MX1
Campeão – Gabriel Soares (Tomatinho)

MX2
Campeão – Gabriel Soares (Tomatinho)

MX3
Campeão – Yuri Moreira

MX4
Campeão – Yuri Moreira

Junior
Campeão – Joaquim Antônio Neto

Intermediária
Campeão – Alexandre Valadares

Nacional
Campeão – Richard Bruno (Piaba)

MX5
Campeão – Dario Oliveira Junior

65cc
Campeão – Carlos Eduardo (Dadal)

MXF
Campeã – Amanda Gisele

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Superliga Brasil MX volta repleta de novidades em 2015

Com um novo formato, a prova nacional reunirá entre os dias 1 e 3 de maio de 2015 pilotos, divididos em 10 categorias (MX1, MX2, MX3, MX1 Amador, MX2 Amador, MX3 Amador, MX Feminina, Júnior, 65cc e 50cc), na turística Penha (SC).


Após dois anos fora do calendário de competições, a Superliga Brasil de Motocross está de volta. A cidade tem mais de 19 praias, está localizada a 114 km da capital Florianópolis e a 8 km do Aeroporto Internacional de Navegantes. O palco das disputas será o conceituado e premiado circuito internacional do Beto Carrero World, que nos últimos três anos foi sede do GP Brasil de Motocross, etapa brasileira do Campeonato Mundial de Motocross.


Organizada pela Romagnolli Promoções e Eventos, a competição terá premiação recorde e ainda incentivará equipes com ajuda de custo. Ao todo, serão mais de R$ 120 mil distribuídos em prêmios, entre eles quantias em dinheiro e troféus para campeões, holeshot e melhor piloto privado.




A prova, inspirada em campeonatos norte-americanos de sucesso como a Monster Cup e o Loretta Lynns, terá atrações que vão além das corridas. Um pavilhão de exposições, com estandes de importantes fabricantes de motos, peças, equipamentos, acessórios e roupas, estará disponível para visita e com itens à venda para os fãs do esporte duas rodas. O complexo também ganhará muita festa e diversão a cada noite, com músicas ao vivo, restaurantes e shows de motocross freestyle.
\"Estou bastante otimista com este novo conceito que desenvolvemos para a Superliga Brasil de Motocross. As corridas serão um espetáculo, em uma pista de nível mundial, e a expectativa é reunir pilotos dos quatro cantos do Brasil.


O evento se tornará um importante encontro de fãs, fabricantes e praticantes deste esporte. O retorno da Superliga vai marcar uma nova era do motocross nacional\", afirma Carlos Romagnolli, presidente da organizadora da prova.


Durante os três dias de evento, as equipes terão um espaço exclusivo para montagem dos boxes, exposição, acertos mecânicos das motos e área para estacionamento dos motorhomes. Já o público em geral contará com um setor reservado para acampamento, além das arquibancadas e camarotes para assistir às corridas.


Todos os detalhes da Superliga Brasil de Motocross 2015 ganharão destaque na televisão e internet. As corridas serão transmitidas ao vivo pelos canais SporTV e Bandsports, além do site oficial www.brmtv.com.br, que terá 10 horas de exibição em tempo real diretamente de Penha. Para os jornalistas, a organização promoverá uma confraternização com uma corrida de kart, com direito a prêmios aos primeiros colocados.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Travis Pastrana volta a competir de moto

Piloto prepara uma uma 500cc 2 Tempos especialmente para o evento

Travis Pastrana durante o Red Bull X-Fighters 2007


Um dos mais arrojados e populares campeão do AMA Motocross está de volta às motos. Travis Pastrana confirmou a participação no Red Bull Straight Rithm, competição que tem a sua segunda edição programada para o próximo dia 4 de outubro.

O Straight Rithm inova no formado com uma pista formada exclusivamente por uma reta recheada de obstáculos de supercross. As disputas serão homem a homem no trajeto de aproximadamente 800 metros. O vencedor de cada desafio passa à fase seguinte até chegarem ao campeão.

Aproveitando-se do regulamento que prevê duas categorias - 250cc e Open - Travis está preparando a arma perfeita para a prova de arrancada misturada com supercross: uma 500cc dois tempos.

"Quem me conhece sabe que é muito difícil eu declinar um novo desafio. Quando soube do novo formato do Red Bull Straight Rithm senti imediatamente palpitação no coração para participar do evento. E um evento único, merece uma máquina única. Eu e minha equipe levaremos um armamento pesado para a festa em Pomona (CA)."

Pastrana tem uma das mais distintas carreiras no esporte a motor. Conquistou o título do AMA Motocross 125cc em 2000 e, logo em seguida, focou a carreira no Freestyle, modalidade na qual também obteve diversas vitórias históricas. A última temporada profissional de Pastrana competindo sobre duas rodas foi em 2007, quando venceu o Red Bull X-Fighters. Depois disso o piloto fez participações no FMX do X-Games além de uma carreira nos automóveis, onde competiu na Nascar, Rali e Rallycross. Nos últimos anos ele roda o mundo com o show da equipe Nitro Circus.

A máquina de Travis


Fonte: Redação MotoX.com.br: Lucídio Arruda - Foto: Flohagena / Red Bull

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O passado e o futuro do Motocross





Fonte: Redação MotoX.com.br: Eduardo Erbs - Fotos: Simon Cudby / Matt Rice / Promotocross.com

Parece que foi ontem que eu tive mais uma vez aquela sensação quase "natalina" de Anaheim 1. Também parece que foi ontem que eu estava me preparando para ir cobrir a abertura do Lucas Oil AMA Motocross em Glen Helen. Mas, em um piscar de olhos, os dois campeonatos já se foram e todos agora estão de olhos abertos para o Motocross das Nações, o Monster Energy Cup, as equipes com novas caras e, é claro, Anaheim 1, quando tudo começa a se repetir.

Ken Roczen
Ao final das contas, o alemão Ken Roczen levou a melhor, depois de, indiscutivelmente, ser o mais completo piloto da categoria. Mesmo que tenha passado por alguns finais de semana difíceis, ele conseguiu controlar os dias "ruins" melhor do que Ryan Dungey, tendo como pior resultado a quarta colocação. Além disso, os vídeos que Roczen postou no Instagram durante a temporada, treinando em dias pesados e chuvosos na Flórida, acabaram se tornando uma arma extremamente efetiva, que acabou sendo usada no ponto culminante do campeonato, o lamaçal em Indiana.

Jeremy Martin
É claro que eu não posso deixar de comentar sobre Jeremy Martin. O piloto do estado de Minesotta não surpreendeu simplesmente em termos de pilotagem, mas pela maturidade e comportamento, tanto dentro como fora das pistas, o que foi algo excepcional. Ele teve também algumas baterias não tão fenomenais, porém, todas dentro do top 10, enquanto as más baterias de sua competição (Baggett e Webb) se traduziram em DNFs, com suas motocicletas avariadas, dando a plena vantagem para Martin vencer o campeonato com antecedência, logo depois da primeira bateria em Indiana.




O que também não dá para deixar passar, seriam os comentários sobre as pistas, pois ambas foram afetadas pelas chuvas na noite anterior do evento. Sobre Indiana, até na sexta-feira, quando são realizados os primeiros treinos, feitos para a promoção do evento para a imprensa local, a primeira impressão do circuito foi excelente, com gramado e árvores em volta, um traçado com um ótimo fluxo, e grandes voos, que fariam a alegria do público, porém, tudo isso foi devastado por um temporal, que durou até poucas horas antes do início, e acabou estragando a estreia do evento que encerra a temporada 2015.

Já em Utah, Marc Peters até tentou melhorar o evento que teve estreia no ano passado, mas mesmo localizado em uma região semidesértica, as chuvas castigaram a pista na noite anterior, dando muito trabalho para a sua equipe antes da bandeira verde subir para os primeiros treinos. Mesmo que as condições da pista tivessem melhorado bastante durante todo o dia, a pista do Miller Motorsports Park, em Utah, não me dá a mínima vontade de tirar a minha moto de dentro da garagem.

Alguns outros nomes valem a pena serem lembrados por suas campanhas em 2014

1 - Em primeiro lugar, acho que vale a pena lembrar das duas "cinderelas" da temporada. Weston Peicke Fredrik Noren fecharam o campeonato dentro dos top 10, à frente de nomes como Chad Reed e Justin Brayton. Rumores indicam que Weston Peick alinhará no gate pela JGR Yamaha ao lado de Justin Barcia.

Fredrik Noren
2 - Brett Metcalf e Andrew Short são outros pilotos que tiverem suas dificuldades durante a temporada, sejam elas por problemas musculares ou muito azar, respectivamente, mas os dois veteranos se tornavam cada vez mais sólidos com o passar do campeonato, acabando na quarta e sexta posições.

Bret Metcalfe
3 - Trey Canard acabou o campeonato na terceira colocação, com quatro baterias vencidas e uma prova dominante em Utah, tirando um jejum de quatro anos sem vitória no motocross. Ainda acho que o piloto foi um tanto injustificado por nao ser chamado para o time americano do Motocross das Nações. Vale a pena salientar que uma das principais razões para três últimas excelentes perfomances do piloto, foi a decisão do time de trocar a suspensão Showa pela Kayaba, mesmo que a Honda seja proprietária de uma boa parte da Showa no Japão.

4 - Algumas flores demoram a desabrochar e, aparentemente, alguns pilotos de motocross também.Marvin Musquin e Joey Savatgy se recuperaram de algumas lesões do início do campeonato para fazerem provas de destaque mais para o final da temporada, com Marvin saindo vitorioso de duas, e Savatgy conquistando o primeiro pódio de sua carreira em Indiana.

O post não acabou...

5 - Só de passagem: Ryan Sipes e Christian Craig tiraram uns dias de folga de suas "aposentadorias" para voltar aos circuitos profissionais. Ambos os pilotos surpreenderam estando constantemente dentro dos top 10, com destaque para a terceira colocação de Sipes em uma das baterias em Indiana.

Chris Alldredge
6 - Os rookies: Alguns pilotos foram graduados recentemente para o circuito profissional. Dentre os nomes mais promissores, quero destacar primeiramente Chris Alldredge, da Pro Circuit Kawasaki, que esteve constatntemente durante os top 10 e, é claro, RJ Hampshire, o mais condecorado piloto amador de 2014.

7 - The imports: O Estados Unidos são sempre considerados uma das potências do motocross mundial, porém, a cada ano que passa, o cenário americano vem sendo cada vez mais invadido pela presença de estrangeiros. Este ano, um piloto alemão levou a melhor em terras Yankees, na categoria principal, e na categoria de baixa cilindrada um quarto das provas disputadas foram vencidas pelos veteranos francesesMarvin Musquin e Christophe Pourcel.

Silly Season:



O futuro de Ryan Villopoto é a grande questão no momento



Vamos lá, mais uma vez vamos falar do futuro de Ryan Villopoto, que claramente, em suas mídias sociais tem revelado a todos que ainda não está apto a treinar com motocicleta, e que sua vida nos últimos meses tem se dividido entre obrigações contratuais e seus hobbies preferidos, a pescaria e os carrinhos de controle remoto. O que eu tenho a escrever sobre o futuro do piloto nesta coluna é que, neste momento, acredito que minhas antigas previsões estavam erradas. Mesmo sem Aldon Baker, ele está voltando a treinar com bicicleta e na academia, e se estivesse pronto pra se aposentar, não estaria tendo que treinar. A este ponto, tudo indica que Villopoto está de malas prontas e contrato assinado para os GPs no próximo ano, principalmente pelo fato de que a Monster Energy Kawasaki, teoricamente já tem dois pilotos confirmados para a próxima temporada (mais sobre isso adiante).

James Stewart é outro piloto que também tem futuro um tanto incerto, devido ao problema com substâncias proibidas no teste de urina realizado após a prova do Seattle Supercross. Seu contrato com a Yoshimura Suzuki se estende até o final da próxima temporada, e ele declarou via Instagram que estará no gate de largada em 2015, porém, pelo que eu saiba, James está gastando uma nota preta para ter a suspensão aplicada pela WADA revogada, mas até então, nada está 100% certo.

Os times:

Factory Red Bull KTM deve contar com Ryan Dungey e Dean Wilson nas 450cc. Marvin Musquin brigará mais uma vez pelo título nas 250cc e Justin Hill deve reforçar o time para 2015.

Monster Energy Kawasaki: Davi Millsaps deve comandar o time, tentando preencher o vazio de Villopoto e, depois de nomes como Tomac, Pourcell e Metcalf serem cotados para a segunda vaga na equipe, Will Hahn deve tomar a vaga de Jake Weimer em 2015.

JGR Yamaha: Justin Barcia está confirmado na equipe que defende a Yamaha nas 450cc. O californiano Weston Peick deverá alinhar ao lado dele no ano que vem.

American Honda: O time fez o "holeshot" nesta silly, confirmando que Trey Canard e Cole Seely devem representar a equipe pelos próximos anos.

Troy Lee Designs: O time baseado em Corona, aqui na Califórnia, prestou uma homenagem à Honda esta semana pelos 11 anos de parceria.

Rockstar Energy Husqvarna: Como já anunciando em maio deste ano, Jason Anderson sobe de categoria e representa as cores da fábrica em 2015. Dentre as 250cc, Zack Osborne e Martin Davalos estariam já confirmados para o ano que vem, e Joey Savatgy poderia continuar no time devido à excelente performance no final desta temporada. Há também rumores que o time poderia ter outro piloto ao lado de Anderson nas 450cc, e Jake Weimer seria o nome mais cotado para a vaga.

BTO KTM: Andrew Short mais uma vez será o piloto principal do time, desta vez com o também veterano Justin Brayton a seu lado.

Pro Circuit Kawasaki: Enquanto alguns times buscam a experiência de alguns veteranos, o time de Micth Payton terá algumas caras novas no ano que vem, com a partida de Wilson, Durham, Hill e, possivelmente, Bagget. Pelo que sei, até o momento Adam Cianciarulo, Chris Alldredge e Arnaud Tonus estão confirmados.

RCH Suzuki:
O time de Ricky Carmichael e Carey Hart já tem um número "1" por antecipação com a migração de Ken Roczen para a equipe. A almejada vaga de segundo piloto ainda não foi anunciada, no entanto, poderá ficar com Broc Tickle.

O vencedor do GP Brasil MX2, Arnaud Tonus, muda para os EUA em 2015

Vale a pena salientar que algumas das informações acima ainda não estão 100% concretizadas e tudo pode acontecer. Há ainda várias peças no quebra-cabeça que ainda não foram encaixadas, assim como uma possível nova equipe chefiada por Larry Brooks, e o futuro de nomes como Bagget, Noreen, Grant, Metcalfe e Weimer.

Ainda entre outras curiosidades, rumores indicam que depois da tentativa frustrada de Mike Alessi em dominar o motocross canadense, o piloto estaria procurando por uma vaga na Europa para disputar os GPs. Além disso, algumas pessoas vêm falando de uma possivel parceria entre Aldon Baker e Ryan Dungey.

Para não passar batido nos GPs, sei que há um tanto de barulho acontecendo pelo fato de Jeffrey Herlings estar na lista dos pilotos inscritos para o Brasil, mas um amigo que tem ligação direta com o piloto me garantiu que ele irá largar no México para defender o campeonato mundial.

Tyla Rattray

Depois de Tyla Rattray quebrar os laços com a Factory Husqvarna, o sul-africano está de volta à Kawasaki e possivelmente terá Ryan Vilopotto como companheiro de equipe.

Depois da Factory Honda Europe assinar com Gaultier Paulin, tomando o lugar de Max Nagl, o alemão assinou com a Factory Husqvarna para 2015.

Acho que por hoje é só pessoal! Que venha o Motocross das Nações!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Etapa inédita do Mundial de Motocross em Trindade GO

Etapa inédita em Trindade deu título antecipado de 2014 ao piloto da equipe Red Bull KTM Factory Racing



Trindade (GO) - A estreia de Goiás no cenário da elite do motocross teve direito a comemoração de título. O piloto Antonio Cairoli, de 28 anos, saiu da 16ª e penúltima etapa do Campeonato Mundial de Motocross, neste domingo (7), em Trindade (GO), campeão da MXGP, principal categoria do evento. A oitava conquista do italiano da equipe Red Bull KTM Factory Racing foi acompanhada e ovacionada por 15 mil pessoas, que estiveram na arena montada no quilômetro 16 da rodovia dos Romeiros.

- Galeria do Mundial de Motocross em Trindade (GO)

Por ter 109 pontos de vantagem na classificação em relação ao segundo colocado, Jeremy Van Horebeek (BEL), da Yamaha Factory Racing, Cairoli só cumprirá tabela na etapa final. “Foi muito bom voltar ao Brasil e ser campeão pela segunda vez. A energia do público foi muito bacana, me ajudando a cada salto. Obrigado aos fãs brasileiros que estiveram presentes nas corridas”, afirma Cairoli, que também conquistou o campeonato no país em 2010, em Campo Grande (MS). A vitória no geral da categoria ficou com o alemão Max Nagl, da Team HRC. Ele levou as duas baterias sem dificuldades.

Já na categoria para motos 250cc, o francês Romain Febvre, da Wilvo Nestaan Husqvarna Factory Racing, venceu a etapa com 45 pontos. A disputa do título esquentou de vez com o quarto lugar, no somatório, obtido pelo francês Jordi Tixier, da Red Bull KTM Factory Racing. Ele encurtou a distância para Jeffrey Herlings, atual líder. Os companheiros de equipe estão separados por 23 pontos e há expectativa de que o holandês - fora das três últimas etapas, por causa de uma lesão - volte às pistas. Assim, a decisão vai para León, no México, no próximo final de semana.



MXGP: Foi dominada pelo Max Nagl, da Team HRC, desde a prova classificatória, no sábado (6). O alemão venceu as duas baterias da categoria, sem ser ameaçado pelos adversários. Saiu com 50 pontos na etapa, mas a grande festa foi de Antonio Cairoli. Na primeira bateria, o italiano chegou na quinta posição. Bastou para não ser mais alcançado por Van Horebeek. O belga foi 13º na prova. O destaque nacional da MXGP foi o goiano Wellington Garcia, da Equipe Honda Mobil, que terminou em 14º na etapa. O prata da casa teve melhor desempenho na segunda corrida, quando cruzou a linha de chegada em 13º. "É muito especial participar do principal evento de motocross do mundo no meu Estado. Isso é muito bom para incentivar novos pilotos e para nosso país continuar recebendo o Mundial", ressalta o goiano.

MX2: A vitória da etapa ficou com o francês Romain Febvre, da Wilvo Nestaan Husqvarna Factory Racing, que somou 45 pontos e triunfou na primeira bateria. A vantagem foi de um ponto para Dylan Ferrandis, da Team CLS Kawasaki Monster Energy, que terminou as corridas com duplo segundo lugar. “A pista daqui é bem diferente das que estou acostumado na Europa. Eu gostei, pois havia muitos saltos e o público participou bastante”, coloca Febvre.

O esloveno Tim Gajser, que defende a Honda Gariboldi, venceu a segunda bateria e acabou com a terceira colocação na passagem por Goiás, com 39 pontos. O brasileiro mais bem posicionado na categoria foi Hector Assunção, da Equipe Honda Mobil. Ele ficou em 15º no geral, com 13 pontos.

RESULTADOS

1ª bateria MXGP


1º Max Nagl (ALE) #12
2º Steven Frossad (FRA) #183
3º Kevin Strjbos (BEL) #22
4º Gautier Paulin (FRA) #21
5º Antonio Cairoli (ITA) #222
15º Wellington Garcia (BRA) #421
18º Jean Ramos (BRA) #992

2ª bateria MXGP

1º Max Nagl (ALE) #12
2º Gautier Paulin (FRA) #21
3º Antonio Cairoli (ITA) #222
4º Tommy Searle (GBR) #100
5º Davide Guarneri (ITA) #39
13º Wellington Garcia (BRA) #421
14º Jean Ramos (BRA) #992

Somatório baterias MXGP

1º Max Nagl (ALE) #12 50 pontos
2º Guatier Paulin (FRA) #21 40 pontos
3º Antonio Cairoli (ITA) #222 36 pontos
4º Steven Frossard (FRA) #183 36 pontos
5º Tommy Searle (GBR) #100 32 pontos
14º Wellington Garcia (BRA) #421 14 pontos

Classificação geral após 16 etapas
1º Antonio Cairoli (ITA) #222 705 pontos
2º Jeremy Van Horebeek (BEL) #89 596 pontos
3º Kevin Strijbos (BEL) #22 530 pontos
4º Clement Desalle (BEL) #25 484 pontos
5º Steven Frossard (FRA) #183 392 pontos

1ª bateria MX2

1º Romain Febvre (FRA) #461
2º Dylan Ferrandis (FRA) #122
3º Arnaud Tonus (SUI) #200
4º Valentin Guillod (SUI) #92
5º Jordi Tixier (FRA) #911
13º Hector Assunção (BRA) #230

2ª bateria MX2

1º Tim Gajser (ESL) #243
2º Dylan Ferrandis (FRA) #122
3º Romain Febvre (FRA) #461
4º Jordi Tixier (FRA) #911
5º Jeremy Seewer (SUI) #91
16º Hector Assunção (BRA) #230

Somatório baterias MX2

1º Romain Febvre (FRA) #461 45 pontos
2º Dylan Ferrandis (FRA) #122 44 pontos
3º Tim Gajser (ESL) #243 39 pontos
4º Jordi Tixier (FRA) #911 34 pontos
5º Valentim Guillod (SUI) #92 33 pontos
15º Hector Assunção (BRA) #230 13 pontos

Classificação geral após 16 etapas

1º Jeffrey Herlings (HOL) #84 594 pontos
2º Jordi Tixier (FRA) #911 571 pontos
3º Romain Febvre (FRA) #461 534 pontos
4º Dylan Ferrandis (FRA) #122 511 pontos
5º Tim Gajser (ESL) #243 487 pontos

O MXGP Estado de Goiás é uma realização da Romagnolli Promoções e Eventos, Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e Youthstream. Corealização: Governo do Estado de Goiás e SIC (Secretaria de Estado de Indústria e Comércio). Copatrocínio: Honda, Yamaha e Pirelli. Apoio: Prefeitura Municipal de Trindade, Kaiser, Transportadora Aquariun, Rinaldi, TV Anhanguera, jornal Diário de S. Paulo, revista Dirt Action, A Revista da Moto!, rádio Jovem Pan, Hotel Fortaleza, Empreendimentos Viver Bem, Locaweb, Ticket3 e CBM.

VIPCOMM
Assessoria de imprensa do GP Brasil de Motocross

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ken Roczen é o campeão do Lucas Oil AMA Motocross 2014

O Lucas Oil AMA Motocross 2014 definiu seu principal título na final do campeonato, no circuito construído no Miller Motorsports Park, em Salt Lake City, Utah. O traçado, infestado de obstáculos artificiais, se assemelha a uma grande pista de supercross, com muitas subidas em degraus e grandes saltos.

O alemão Ken Roczen chegou a prova decisiva com 20 pontos de vantagem sobre seu companheiro na KTM Ryan Dungey e a possibilidade de administrar os resultados.

Ken Roczen e sua equipe

Na primeira largada da classe 450, Trey Canard fez o holeshot seguido de Ken Roczen, Ryan Dungey e Eli Tomac, justamente os quatro pilotos que dominaram a segunda metade da temporada. O grupo permaneceu compacto por quase dez voltas. Por várias vezes Dungey teve Roczen em seu campo de ataque, mas em seguida o alemão voltava a abrir uma pequena distância.

Em certo momento Roczen saiu da pista ao desviar de um retardatário que caiu bem à sua frente, foi quando Canard finalmente abriu distância, confirmando a boa fase que chegou junto ao final do campeonato. Dungey então teve a chance - após mais uma boa batalha - de ultrapassar o adversário ao título, enquanto Tomac perdia contato com o pelotão. Final: Canard, Dungey, Roczen, Tomac e Josh Grant em quinto.

Trey Canard
Na primeira largada da classe 450, Trey Canard fez o holeshot seguido de Ken Roczen, Ryan Dungey e Eli Tomac, justamente os quatro pilotos que dominaram a segunda metade da temporada. O grupo permaneceu compacto por quase dez voltas. Por várias vezes Dungey teve Roczen em seu campo de ataque, mas em seguida o alemão voltava a abrir uma pequena distância.

Em certo momento Roczen saiu da pista ao desviar de um retardatário que caiu bem à sua frente, foi quando Canard finalmente abriu distância, confirmando a boa fase que chegou junto ao final do campeonato. Dungey então teve a chance - após mais uma boa batalha - de ultrapassar o adversário ao título, enquanto Tomac perdia contato com o pelotão. Final: Canard, Dungey, Roczen, Tomac e Josh Grant em quinto.

Segunda Bateria



A corrida começou com uma queda coletiva logo nos primeiros metros que jogou Andrew Short, Chad Reed e Fredrik Noren voando para fora da pista. Novamente na frente, Trey Canard com Roczen em segundo. Dungey saiu um pouco atrás, mas abriu caminho durante a primeira volta para integrar o trio da liderança.

Na sexta volta Dungey superou Roczen, a partir daí o alemão usou a lógica e deixou de correr riscos. Tirou a mão - sendo ultrapassado por Tomac na volta seguinte - e passeou até a bandeirada, cruzando na quarta posição.

Ryan Dungey

"Fiquei tão excitado e nervoso ao mesmo tempo que não podia andar mais rápido, queria apenas cruzar a chegada para ganhar o título", disse o novo campeão. "Sou muito grato a minha família, amigos e equipe pela dedicação em me auxiliar na conquista desses objetivos. Estou muito feliz!"

Canard ficou com a dupla vitória na etapa. O piloto da Honda fechou o campeonato em grande forma. Sofreu para desencantar na temporada, depois venceu quatro das últimas cinco baterias. Dungey, novamente foi o campeão da consistência, mas não foi o suficiente para o título. Roczen foi tão consistente quanto e venceu o campeonato na primeira metade, onde acumulou vitórias. A reação final de Dungey naufragou na lama de Indiana, onde chegou apenas em nono na segunda bateria permitindo que Roczen chegasse à final com uma vantagem razoavelmente tranquila.

Ken Roczen

Mais dois pilotos merecem destaque nesse campeonato. O australiano Bret Metcalfe foi "importado" do Canadá na última hora para substituir Ryan Villopoto na Kawasaki. Sua velocidade não esteve a par com a linha de frente, mas foi o único além dos três primeiros a pontuar em todas as baterias, o que lhe valeu a quarta posição final.

Contundido, Eli Tomac perdeu as quatro primeiras etapas do campeonato. Quando voltou esteve sempre entre o "quarteto fantástico", exceto na lama em Indiana (uma grande deficiência da maioria dos pilotos norte-americanos). Seu ponto alto foi em Millville, onde dominou as duas baterias. Esperávamos mais vitórias dele nesse final de temporada, mas isso não ocorreu.

250 - Jeremy Martin gosta mesmo é de ganhar

Jeremy Martin
Com o título a salvo e o troféu na prateleira, Jeremy Martin podia pegar leve na etapa final da 250 antes do merecido descanso. Mas provou que tem o sangue dos grandes campeões, chegou disposto a não deixar ninguém carimbar sua faixa e venceu as duas baterias com boa vantagem.

Na apertada disputa pelo vice-campeonato, Cooper Webb até que recuperou dois importantes pontos sobre Blake Baggett na primeira bateria. Na segunda corrida, Baggett não largou bem, mas foi capaz de alcançar e ultrapassar Webb para chegar em terceiro e garantir o segundo posto no campeonato por apenas dois pontos. Justin Bogle foi o segundo colocado na bateria. O francês Marvin Musquin também estava nessa briga pelo vice, porém sua velocidade nessa etapa não foi a mesma dos adversários e com 4-5 teve de se contentar com o quarto lugar na temporada.
Blake Baggett
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