sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Cairoli tem algo a prova em 2017




Shaun Simpson mudou de equipe e em 2017 vai tentar lutar pelo título de MXGP, ele que entende que Antonio Cairoli tem algo a provar em 2017.

Cairoli venceu vários campeonatos seguidos e em 2015 foi destronado pelo rookie Romain Febvre. Este ano outro rookie brilhou nos crossódromos mundiais, Tim Gajser, que surpreendeu tudo e todos.

Para o britânico, este ano Cairoli deve começar o ano sedento para mostrar o seu talento ímpar a todos, ainda que tenha um rookie de peso este ano, Jeffrey Herlings, que compete numa KTM como a sua.

‘Acho que 2017 tem tudo para ser mais um grande ano’, disse Simpson ao MXLarge:

– Alguns pilotos abandonam o mundial, como o David Philippaerts, e temos novos pilotos chegando… Vai ser interessante. O Febvre quer redimir-se, o Cairoli tem algo a provar, o Paulin mudou de equipe e o Desalle foi uma surpresa [negativa] e vai querer melhorar.

Fonte: http://www.motoraid.com.br/mx-cairoli-tem-algo-a-prova-em-2017/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Como preparar a XR 250 Tornado para Trilha




Esta moto foi lançada pela Honda num momento muito especial do mercado.
 
O motociclismo off road estava em franco crescimento com muita gente iniciando nas diversas modalidades do esporte e, ao mesmo tempo, o dólar subindo para as alturas e jogando um balde de água fria no seguimento das importadas especiais.

A Tornado oferece uma opção bem mais econômica que as importadas e, quando bem preparada, tem um desempenho bastante satisfatório.

Além disso seu preço não cai tanto após o uso e pode ser montada e vendida como moto de rua o que garante uma maior liquidez.

Suas peças de reposição não são cotadas em dólar e são facilmente encontradas nas mais de 500 concessionárias Honda espalhadas pelo país.



PONTOS POSITIVOS:

A Tornado tem um bom projeto. sua ciclística é seu ponto forte e segue a boa tradição da Honda nesse aspecto, a posição de pilotagem é muito boa e o conjunto assento, tanque, laterais, pedaleiras e quidão foram bem projetados para o uso off e permitem boa movimentação do piloto.

É uma moto resistente ao uso pesado, seu freio dianteiro é muito bom, a opção pelo freio traseiro a tambor foi considerada um "pecado" na época do lançamento, mas na trilha ele surpreende pela boa vedação e progressividade, só perdendo para o disco na freqüência de manutenção.



A moto tem uma boa altura do solo e os pedais ficam numa posição razoavelmente bem protegida. Seu motor tem uma tecnologia bastante atual com duplo comando de válvulas e quatro válvulas por cilindro.

O câmbio de seis marchas também ajuda com um bom escalonamento das marchas.

A partida elétrica facilita muito a vida do piloto. Os aros são da melhor qualidade DID, japoneses, e a balança traseira é de alumínio.



TEM COISA QUE PRECISA MELHORAR:

No uso off road a Tornado tem vários pontos que deixam um pouco a desejar, e é aí que a TECNO RACING entra:

PESO:

A Tornado é uma moto pesada em comparação com as importadas, por isso todos acessórios desnecessários devem ser removidos. Algumas peças de ferro e aço podem ser trocadas por alumínio.

Para compensar a moto tem seu centro de gravidade muito baixo, o que dá uma sensação de leveza e agilidade na hora da pilotagem.

CARBURAÇÃO:

Seu carburador é do tipo à vácuo, e precisa de ser preparado para que a resposta do motor seja mais rápida nas acelerações.

FILTRO DE AR:

O original é de papel e com vedação precária, inadequado para situações de muita poeira.

Além disso tem uma entrada de ar muito restrita devendo ser modificado.

ESCAPAMENTO:

Muito pesado e muito fechado visando atender às normas da legislação anti ruído. Tem de ser trocado por um escape mais livre. Obs: não basta colocar uma ponteira que faça mais barulho.

É importante que o escape seja dimensionado corretamente para que haja ganho de potência e resposta de aceleração.

IGNIÇÃO:

Existe um limitador eletrônico que "corta" a subida de giro muito cedo.

GUIA DE CORRENTE:

O original é precário e deve ser trocado por um mais eficiente.

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO:

A original é muito "longa" devendo ser reduzida.

PNEUS:

Do tipo on-on-off, devem ser substituídos por pneus de cross.
É necessário instalar travas para que os pneus não girem no aro quando calibrados à baixa pressão.



SUSPENSÕES:

Este item merece a maior atenção e muitos pilotos não dão a devida importância para uma suspensão bem ajustada.

A tornado tem suspensões muito macias para o off road o que afeta dramaticamente uma pilotagem mais rápida.

Além disso teve seu curso reduzido para permitir aos pilotos mais baixos deslizar as canelas e diminuir a altura da moto, o que acaba por prejudicar o desempenho e reduzir a altura livre do solo.



Fonte: www.tecnoracing.com.br . . .

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Como preparar sua Yamaha DT 200 R para trilha


A Yamanha DT 200 R foi uma revolução na família DT, uma moto de mecânica totalmente diferente da DT 180, não herdou nada dela. A DT 200 possui aleta apenas de um lado, o lado que esta o radiador, para uma melhor refrigeração. Já a DT 200 R ganhou tanque de plástico, aletas dos dois lados, freio a disco e suspensão a gás traseiros.

O novo tanque e as aletas, apesar de melhorar esteticamente a moto, piorou e muito a posição de pilotagem. Motor de 200cc, utilizando sistema YPVS (o mesmo sistema da RD 350), conseguiu manter uma potência razoável em baixos regimes, um motor sem muitos picos, potência máxima de 25 cavalos. Tem um ótimo desempenho nas trilhas. Além de ter muito mais força e aceleração é mais leve é ainda mais baixa que sua irmã de 180cc.



Dicas


  • Durante a preparação você deve retirar tudo o que não tiver utilidade na trilha.
  • Troque o pára-lama da frente que joga barro na cara por um Circuit.
  • Mude a relação, pode-se trocar o pinhão mantendo a coroa original (use 11 ou 12) ou trocar a coroa (use a da RM).
  • Quem tem DT200 sabe que o grande problema dessas motos é a questão do sobre-aquecimento. Para amenizar o problema troque o reservatório de expansão do radiador com o reservatório do óleo 2T por que o original é muito pequeno e quando a moto esquenta, joga a água toda fora. O de óleo é bem maior e isso ajudará para que o radiador não seque.
  • Use uma mistura de aditivo ( Radiex ou Radcool), na água.
  • A instalação da ventoinha ajuda e muito. Nas trilhas muito travadas a moto quase não anda o que prejudica a circulação de ar pelo radiador. A ventoinha ajuda justamente ai.
  • Se quiser ir adiante, tire o diafragma, que fica na parte superior do motor onde liga a mangueira que vai para o radiador. Isso fará com que a água circule no motor mesmo fria ainda. Mas não muda muito depois que a moto esquenta.



  • Retire o funil de borracha da tampa do filtro de ar e troque a ponteira por uma de alumínio.
  • Vede a caixinha do YPVS e o seu motor com silicone, ou simplesmente troque por um YPVS mecânico que fica no lugar da bomba de óleo (dá para retirar a bateria se não tiver farol) e funciona perfeitamente, mas nesse caso vai ter que misturar o óleo no tanque.
  • Se você estiver achando a suspensão dianteira muito macia coloque um óleo mais grosso (30).
  • Quanto a manutenção, é bom ficar de olho na lubrificação da suspensão traseira, que deve ser desmontada sempre por que as buchas são muito frágeis.
  • Se usar o YPVS original coloque um fusível de 1A no fio marrom da caixinha do YPVS e mantenha a válvula descarbonizada.
  • Prefira óleo 2T semi-sintético ou superior.


Gostou? Deixe sua sugestão nos comentários.

Fonte: http://clubedatrilha.com.br/moto/yamaha/dt-200r/
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...