quinta-feira, 31 de julho de 2014

Classificados Off Road



Agora o blog conta com uma área específica de classificados

Você que vender, comprar, negociar, acesse nossa página de Classificados

É fácil, mande um email com os dados do anúncio, com Foto, Valor e Descrição para sbtoffroad@gmail.com




Vendo Nx 200. Moto muito nova, com motor feito recentemente, suspensoes alongadas e funcionando perfeitamente. Fez apenas uma trilha. Foi adquirida em leilão e adaptada para off road. Possui nota.  R$ 2900. 32 8403 6378 





Enduro Cross e Hard Enduro 4 Tempos x 2 Tempos

Olá caros leitores Off Road!

Você já questionou alguma vez o fato da grande maioria das motos que competem no Hard Enduro (Romaniacs, Erzbergrodeo, etc) serem motos com motorização 2 tempos? E em provas de Enduro Cross como a MAXXIS FIM Enduro World Championship, que são provas de curta duração em circuito fechado, serem em sua maior parte motos com motores 4 tempos?

Pois bem, esta dúvida sempre me vinha a cabeça: Se as motos 2 Tempos tem mais "explosão" que as 4 Tempos, não seria esta uma prova ideal para as mesmas estarem em vantagem? Pois trata-se de uma prova curta, com várias curvas e obstáculos quase que um em cima do outro.

Largada do Enduro Cross, 4 Tempos dominam

Eis que me veio alguns pontos a serem levantados: as motos 2 Tempos são mais leves e mais ágeis para pilotar, porém exigem um esforço maior do piloto, enquanto as 4 Tempos, são mais dóceis e tracionam mais. Fato este responde a pergunta do início do parágrafo anterior, ou seja, mesmo as 2 tempos sendo mais ágeis,elas tem o motor sempre em alta rotações e, perdem em tração para as 4 Tempos, fazendo com que estas cheguem primeiro nos obstáculos do Enduro Cross.

Dá-lhe 2 Tempos no Hard Enduro



Já no Hard Enduro, as 2 Tempos abrem vantagem, pois em sua maior parte são imensos subidões com espaço para a moto “embalar”. E também por serem mais leves, ficam mais fáceis de serem ajeitadas no meio das pedras e trilhos do caminho. 

Mas será que é só isso? Você tem alguma resposta para esta dúvida? Pensa diferente? Deixe seu comentário!

Trilhas de Santa Bárbara do Tugúrio

Vídeo do ano passado que mostra alguns trechos das trilhas de Santa Bárbara do Tugúrio. O local é propício à prática do esporte Off Road, com muitas trilhas travadas e poucas trilhas de alta.



5º Trilhão de Congonhas


5º Trilhão Off Road do Bichinho

Esse é top!


quarta-feira, 30 de julho de 2014

2º Trilhão da Amizade - Patrimônio dos Paivas


Honda CRF250R 2015


Assim com a sua irmã maior de 450cc, a Honda CRF250R vem com uma série de aperfeiçoamentos em seu modelo 2015. Quadro e motor permanecem os mesmos de 2014, mas a motocicleta ganhou uma nova suspensão dianteira, ponteiras de escapamento, discos de freio maiores e o EMSB (Engine Mode Selct Button) com três programas pré-definidos.




Suspensões


A principal novidade da 250cc é o conjunto de garfo dianteiro. Ao contrário da 450cc que usa KYB, a engenharia da Honda optou pela Showa com garfo SFF Air (Separate Front Function) de funções distintas, com um lado responsável pela resposta hidráulica de compressão e retorno e o outro pela mola "a ar comprimido".

Segundo a fábrica o novo conjunto reduz o peso em 1,3 quilo comparado ao de 2014. E a Honda colocou o cartucho hidráulico do lado certo, na direita, onde em caso de vazamentos não contamina o disco de freio, embora o lado esquerdo da mola, também contenha óleo...

O lado esquerdo faz o serviço da mola com três câmaras. A câmara de "equilíbrio" é usada no início do curso e movimentos de baixa velocidade. A câmara interna atua no meio-curso enquanto a câmara externa atua na extremidade do curso, quando a suspensão chega próxima ao batente.

O "sag" e pré carga são ajustados com uma bomba de ar e alterando o volume de óleo na câmara externa.




Na traseira o amortecedor recebeu uma nova mola construida em novo material 220 gramas mais leve, porém com a mesma carga e resistência da anterior.



Motor

Com os mesmos componentes mecânicos da 2014, o modelo recebeu aprimoramentos na eletrônica com o botão de seleção de mapas como na 450. O primeiro mapa é o padrão, o segundo é programado para pisos de baixa aderência e o terceiro traz uma resposta mais agressiva para terrenos pesados (como areia) ou com excelente tração. A mudança entre os mapas deve ser feita com o motor em marcha lenta segurando o botão por quase 1 segundo. Uma sequência de flashes no led correspondente confirma a mudança para o piloto.

As demais novidades ficam por conta da dupla ponteira de escape traseira cujo diâmetro dos tubos internos cresceu de 22 para 23.8mm do lado direito e de 23.4 para 26.6mm na esquerda.




Os discos de freio também cresceram acompanhando as mudanças da 450: 260mm na dianteira e 240mm na traseira.


A previsão é de que as primeiras unidades do modelo cheguem aos compradores dos Estados Unidos e Europa no mês de agosto.


Fonte MotoX

Grahan Jarvis dando uma aula de técnica

Um dos melhores pilotos de Extreme Enduro da atualidade, Grahan Jarvis mostra porque é o número 1 do mundo!


terça-feira, 29 de julho de 2014

5º Encontro de Trilheiros de São Geraldo


Linha Yamaha 2015

A Yamaha finalmente atualizou sua linha motocross 2 tempos, que desde 2006 praticamente não apresentava novidades. As mudanças, porém, se concentraram mais no aspecto estético, atualizando o visual dos modelos. A linha 4 tempos também ganhou mudanças pontuais nos modelos 2015. Vamos checar o que mudou:

Yamaha YZ125
 

Além do novo visual o modelo recebe uma caixa do filtro de ar com maior capacidade, nova geração do garfo KYB na dianteira, novo ajuste no comando de embreagem e pneus Dunlop MX52



Yamaha YZ250
Exatamente as mesmas mudanças da 125. Novos plásticos, caixa do filtro de ar, ajuste no manete de embreagem e pneus Dunlop MX52 ...


Yamaha YZ250 F
Novo ajuste na suspensão dianteira KYB provendo melhor performance da metade para o final de curso. Fixadores "quick-release" permitem acesso ao filtro de ar sem ferramentas.

Yamaha YZ450 F


Novas molas, válvulas e tubo externo no garfo dianteiro KYB. Fixadores "quick-release" para acesso ao filtro de ar sem ferramentas. Novos fixadores inferiores do motor. Pneu Dunlop MX52.

A linha 4 tempos estará disponível nos Estados Unidos a partir do final de junho. As 2 tempos, a partir de agosto.


Edição Especial

Manual do Trilheiro

Seguindo estas dicas estaremos fazendo com que nosso esporte cresça cada vez mais!

  • Esteja com a moto sempre em ótimas condições para não ficar na mão.
  • Preocupe-se com seu companheiro que vem atrás, olhe sempre que possível e sinalize os perigos do trajeto com os braços.
  • Máxima atenção ao ultrapassar, só o faça em locais seguros ou quando o trilheiro da frente der sinal.
  • Ajude sempre quem está em situação difícil na trilha, uma hora pode ser você.
  • Respeite a propriedade alheia, feche sempre porteiras e colchetes. Cultive relações amigáveis com os proprietários das terras onde circula, depende deles aceitar ou não sua passagem.
  • Não ande na cidade como estivesse numa trilha, respeite as leis de trânsito, atenção redobrada em área urbana, diminua a velocidade sempre que avistar alguém ou cruzar uma vila.
  • Pilote sempre bem equipado. Use a cabeça! Não vai sair batendo ela ai em qualquer lugar.
  • Prepare-se fisicamente, a trilha exige muito esforço físico e pode ser desgastante a ponto de causar fadiga.
  • Não tome bebida alcoólica antes ou durante a trilha, lembre-se que não é fácil resgatar alguém no meio do nada.
  • Esteja sempre nas trilhas, só se aprende com a prática.


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Honda CRF450R 2015

A Honda apresentou sua linha 2015 de motocross essa semana. O aprimoramento das suspensões e novos dispositivos eletrônicos são os principais destaques da motocicleta 450cc



O novo modelo da Honda na classe MX1 ganhou aprimoramentos no motor com nova câmara de combustão desenhada conforme especificações do HRC, novos escape e ponteira e ajustes da injeção eletrônica. Pequenas mudanças também foram realizadas na transmissão, pistão e virabrequim promovendo maior durabilidade das peças. Os radiadores também são novos.

As mudanças no motor aumenteram a pontência em pouco mais de um cavalo, chegando a 53cv aos 9.000rpm, com torque máximo aos 7.000rpm. O principal responsável é o novo cabeçote a lá HRC cuja a saída de escape agora aponta para a direita em vez da esquerda como no modelo anterior. Isso permitiu um cano de escape 320mm mais curto. A ponteira dupla tem os tubos com diâmetro interno maior.

Uma das principais novidades é o Honda EMSB (Engine Mode Select Button). Um botão ao lado do acelerador que muda os parâmetros e a programação da injeção em três modos. O modo 1 é o ajuste padrão da motocicleta. O modo 2 é designado à pilotagem mais suave em terrenos de baixa aderência, lama, etc., onde o controle da tração pelo piloto é primordial. O modo 3 proporciona uma entrega de potência mais agressiva para pilotagem em terrenos de boa tração como areia fofa.




A arquitetura interna do motor permanece a mesma com pistão e válvulas nas mesmas medidas anteriores. O pistão agora tem o mesmo tratamento térmico do modelo 250. A mola do acelerador no corpo da injeção foi alterada para uma ação mais leve, diminuindo a fadiga do piloto. No câmbio as engrenagens, exceto da primeira marcha, agora são feitas em nickel cromo molibdênio, material que a fábrica alega ter 10% a mais de resistência que o aço cromo molibdênio que substitui.

Com a nova rota do escape os radiadores também mudaram, o maior agora fica do lado esquerdo. Outra pequena, mas importante mudança no motor é o rotor do magneto 20 gramas mais pesado. A inércia maior ajuda na maneabilidade em baixas rotações.





Suspensões

A 450 recebe garfos KYB PSF2c de 48mm. O "2" no nome demarca a segunda geração da suspensão com mola a ar. Ela recebeu novos cartuchos superiores que diminuem o peso não suspenso e um novo desenho no circuito de compressão que eliminou retentores, diminuindo em 10% o atrito.

A nova estrutura do circito distribui o fluido através de uma valvula, diminuindo os riscos de vazamento de ar. A nova tampa da bengala concentra dois ajustes de compressão (alta e baixa velocidade) além da válvula de ar para a calibragem da "mola".

Atrás o amortecedor KYB com reservatório de expansão compacto concentra os ajustes de compressão (high e low) e também de retorno todos juntos, facilitando a vida do piloto na hora de escolher os cliques.
Nos freios, o disco dianteiro estilo wave cresceu para o diâmetro de 260mm, atrás 240mm.


Logo mais, publicaremos a apresentação do modelo 250F, aguardem!











Foto da Semana 02

Amizade na trilha, isto é o que conta!


Fonte dos Desejos


sábado, 26 de julho de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Participe da nossa enquete

Trilha, Enduro, Motocross, Trial ou outros? E aí qual ou quais esportes Off Road você pratica?

Vote na nossa enquete, assim saberemos qual é o perfil do nosso leitor e destinar a maioria dos posts para aquele estilo Off Road. Fica bem ali do lado direito do blog!
Se você praticar mais de um, por exemplo, trilha e enduro, fique a vontade para escolher mais de uma opção!

Trilha?

Enduro?

Motocross?

Trial?

Ou Outros?

Vista para a Serra de Santa Bárbara do Tugúrio


Equipe Trilha das Montanhas de Alto Rio Doce, Equipe de Trilha Elite de Rio Espera e Equipe SBT Off Road de Santa Bárbara do Tugúrio

Família Agrale e sua história no off-road brasileiro


Paulo Souza
A década de 1980 foi sem dúvidas a grande fase das motos off-road no Brasil, onde diversas fabricantes lançaram seus modelos no mercado nacional impulsionando as vendas e consequentemente o crescimento deste segmento.
A então fábrica brasileira de tratores e caminhões AGRISA, decidiu no anos de 1983 começar a fabricar ciclomotores com um acordo de cooperação técnica e comercial com a empresa italiana Cagiva. A partir de então iniciou o processo de construção dos modelos e após pouco mais de um ano chegam no mercado as motocicletas Agrale STX 16.5 e Elefant 16.5.
Ambos os modelos compartilhavam a mesma mecânica, porém tinham detalhes diferenciados, como, por exemplo, o tanque de combustível com capacidade de 11 litros na STX e 16,1 litros na versão Elefant. O design era muito semelhante há modelos da Cagiva e representaram um avanço em relação aos modelos Honda XLX 250R e Yamaha DT 180, que eram comercializados na época.
O que gerou bastante confusão e muitos ainda se enganam é em relação a sua motorização. Os dois modelos da Agrale eram equipados com motor de 125 cm³ de dois tempos com arrefecimento à água, que desenvolvia 16,5 cv de potência e torque de 1,72 kgf.m. A partir daí que surgiu o seu nome, que indicava sua potência e não o motor com 165 cm³ como muitos falavam.
O seu baixo torque era uma das suas limitações, de saída era meio fraca e tinha que manter sempre o giro alto no motor. Com isso a fabricante decidiu lançar um ano mais tarde a linha de 190 cm³ com a STX 27.5, Elefant 27.5 e Dakar 30.0. Assim como nas primeiras versões os números indicavam a potência dos modelos e não a cilindrada.
As novas versões estavam bem mais ágeis e o torque aumentou para 2,52 kgf.m na STX e Elefant e 2,6 kgm.f na versão Dakar, que também recebeu novas palhetas de admissão e outro escapamento.
O conjunto de freios era inédito em modelos de uso misto (trail) equipada com freio a disco na dianteira desde sua primeira versão. As suspensões, que já eram modernas passou a ter maior curso e deixou a moto ainda melhor. As novidades não pararam por ai, as últimas versões também receberam pedais retrateis e indicador de marcha no painel.
Mesmo com todos estes atributos a marca gaúcha nunca chegou a ter uma quantidade significativa do mercado brasileiro e a concorrência aumentava a cada ano com a chegada de novos modelos, como, por exemplo, a Honda XLX 350R. Para tentar sobreviver a Agrale lançou em 1988 a denominada Série 2.
Esta nova série fez grande sucesso e teve muitas peças revistas para aumentar a qualidade e robustez, entre elas pistão, anéis, biela, radiador, válvula termostática, filtro de ar e vedação da bomba d´água. Assim surgia a versão STX 27.5 E preparada de fábrica para as competições de enduro.
Foram vendidas cerca de 7.000 unidades no primeiro ano e a partir de então se tornou comum nas trilhas brasileiras, misturando-se com as DT 180, que também fez grande sucesso na época.
As outras Agrales começaram a perder espaço e então a marca decidiu lançar a Elefantre. A versão contava com o mesmo motor da Dakar, com a opção de partida elétrica, e recebeu novo sistema de freio a disco e uma nova suspensão dianteira, além de mudanças no visual.
A partir de então a Agrale passou a oferecer uma versão mais popular para competir com as RDs 135 e as Cgs, lançando a SST 13.5, como motor de 125 cm³ arrefecido a ar com 13,5 cv de potência. Os freios eram a tambor e a suspensão traseira com duas molas, tudo para baratear a moto, passando a descaracterizar a marca, que sempre teve componentes diferenciados.
Com a oferta de motos expandida a Agrale enfrentou um problema com o governo federal, que através do CIP (Conselho Interministerial de Preços) congelou o preço das motos até 150 cm³. Isso fez o preço dos modelos 16.5 ficam defasados, inferiores até a SST 13.5. Assim a montadora descartou a linha simplificada e lançou a Elefantre 16.5, em outubro de 1989.
Visualmente era idêntica a 30.0, porém, com motor de 125cm³, ela garantiu a liderança de vendas da marca. Em 1992 esta versão recebeu partida elétrica, que tinha sido retirada e seu nome passou a ter um assento no ultimo “e” para facilitar a leitura para os brasileiros.
Já a verdadeira 30.0 reduziu sua potência para 26,5 cv para adequar-se as medições da época. Ela recebeu diversos novos itens e se destacava pelo design e ousadia, característicos da marca. Chamava a atenção também pelas cores dos modelos top de linha, entre elas destaque para a última versão da 27.5 EX, amarela com o quadro rosa.
A partir de 1994 quando voltaram as importações a Agrale começou a importar outros modelos, entre eles a Husqvarna WR 250 e a Cagiva Super City 125. Sua produção de motos durou até o ano de 1997 e hoje já se tornou raridade encontrar algum modelo circulando pelas trilhas e principalmente nas ruas.
A tecnologia italiana aplicada na Agrale foi muito importante para o desenvolvimento de modelos nacionais e com certeza os trilheiros mais velhos nunca irão esquecer esta marca, que fabricava os motores dois tempos tão divertidos de pilotar!







quinta-feira, 24 de julho de 2014

4° Trilhão de Oliveira Fortes


Foto da Semana

Tem uma foto legal e quer compartilhá-la ? Basta enviar um email para fernandogarciasbt@hotmail.com que colocaremos na primeira página! Ela ainda pode vir acompanhada da história por trás das câmeras, de um fato legal que aconteceu na trilha, vamos lá!



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