quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Dicas de Pilotagem sempre são bem vindas!



A paixão por duas rodas alcança pessoas do mundo todo. Muitos não se contentam em apenas pilotá-las nas estradas ou postas: querem algo mais emocionante e radical. Para isso existe a modalidade off-road. Ela consiste em atividades com a moto realizadas em lugares nos quais não há pavimentação, calçadas e acesso fácil – literalmente, onde não há estradas.

Por mais legal e interessante que estas atividades possam parecer, antes de começar a praticar qualquer uma delas (que, no caso da moto, são: motocross, enduro e trilha) é necessário conhecer ao menos o básico sobre a pilotagem nestas situações em especial.

Por isso, para que você possa começar logo a fazer as suas manobras off-road,separamos quatro técnicas de pilotagem de motos off-road que você precisa conhecer para curtir toda a adrenalina com segurança e responsabilidade.



Confira logo abaixo!

Posição na pilotagem

Garantir a posição certa é uma das técnicas de pilotagem de motos off-roadindispensáveis. Se o piloto está sentado, seus ombros e coluna devem se manter sempre relaxados. Já os cotovelos devem sempre estar levemente levantados, para melhor absorção dos impactos. Posicione seus joelhos de forma que eles pareçam “prender” o tanque de gasolina, com suas botas pressionando o quadro. Procure não soltar das manoplas, sempre deixando, ao menos, um ou dois dedos comandando.

Agora se o piloto estiver de pé – que é considerada a posição mais adequada napilotagem off-road – os joelhos devem ser mantidos sempre flexionados, com as pernas pressionando o quadro da moto. O salto da sua bota deve estar sempre encaixado na sua pedaleira, com o pé esquerdo sempre ao lado do pedal de câmbio. Já o direito deve ser mantido no pedal do freio, de forma que ela fique mais eficiente.

Para fazer curvas

Em curvas no asfalto, nestes momentos a tendência é a de inclinar-se junto com a moto, sempre tendendo para o lado da curva. Mas quando falamos empilotagem off-road é diferente. As freadas que você der precisam ser suaves, de forma que você não perca a aderência. Procure usar mais os freios traseiros, deslocando-se sempre à frente da moto, encostando-se ao tanque.

Para manter a segurança, uma das técnicas de pilotagem de motos off-road é procurar colocar seu pé à sua frente, com o bico sempre apontando para cima. Assim, você transferirá mais peso para a frente, utilizando-o como apoio, se necessário. Quando estiver saindo da curva, procure acelerar, conseguindo ganhar mais controle sobre a moto.

Atenção nas descidas

Quando for descer, procure ficar de pé nas suas pedaleiras: isso vai garantir mais segurança na hora de pilotar. Como o peso estará sempre concentrado na parte da frente, o piloto deve buscar se deslocar em direção à traseira da moto, equilibrando a situação.

Se a descida se encontra no meio da trilha e é impossível ficar de pé, o mais recomendado é jogar o corpo para trás, praticamente deitando no banco da moto e, logo após, acionando os freios. Porém, se a descida é no estilo “rapel”, o piloto deve optar pela segurança, descendo da moto e segurando-a como puder até chegar ao final.

Técnicas de pilotagem de motos off-road nas subidas

Opostamente ao último tópico, na hora de subir, o piloto deve buscar colocar todo o seu peso na parte dianteira da moto, uma vez que a tendência é que ela vá para trás por conta da gravidade. Se ela for longa, mas com uma inclinação razoável, imprima velocidade maior para conseguir pegar impulso e subir com tranquilidade.

Mantenha os pés nas pedaleiras para garantir a segurança e a mobilidade damoto. Se você começou a sentir que a moto está perdendo força, fique atento para fazer reduções na marcha se sentir que é necessário, sempre buscando ser preciso, de forma a não desviar a força da sua moto.
Fonte: blog.zelao.com.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Gírias da trilha! Roia

Roia!

Nós que vivemos em meios as trilhas da vida, estamos acostumados com esta palavra. Mas sempre tem aquela pessoa que se pergunta: Roia? O que é isso? Tampa de garrafa de vinho? rsrs

Roia é o famoso trava trilha, aquele que diz que anda muito mas no primeiro desafio, pede arrego. É aquele cara que não pode ver uma cerca que já quer se embolar nela. É muito querido nas trilhas por trazer a alegria da galera, sempre com os tombos mais engraçados e inexplicáveis.

Todos nós conhecemos um amigo assim, e muitas das vezes, somo roias também! Quem não tem uma lembrança de um tombo bobo que você se pergunta até hoje como foi que conseguiu cair? rsrsr

Grande abraço!

roia tombo


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Dicas de Manutenção para uma boa trilha!




Nada melhor do que uma boa trilha nos finais de semana, pensando nisso, segue aqui umas digas para vocês aproveitarem ao máximo suas aventuras.

Antes de cair na trilha é bom ter uns cuidados com a sua moto para evitar possíveis problemas durante a pratica, uma boa olhada na motoca vai te dar tranquilidade para aproveitar o máximo da trilha.

Um dos principais motivos para trilhas desagradáveis é a falta de manutenção ou simplesmente desatenção com a guerreira (sua moto).

Para começar nada melhor que uma lavagem completa, ainda mais se você tinha feito trilhas antes e não lavou a moto completamente, desmonte as carenagens e retire o banco, limpe o filtro de ar, verifique as pastilhas e lonas de freios, verifique o desgaste (se for o caro compre pneus novos) e a calibragem dos pneus e reaperte os raios da roda, de uma olhada na bateria e se todos os componentes elétricos estão funcionando corretamente, como farol, lanternas e a partida elétrica (se sua moto possuir). Olhe a coroa para ver se estar desgastada juntamente com o pinhão e a corrente, você pode esticar a corrente para ter mais segurança. Inspecione o quadro da sua moto a procura de trincas, apesar de ser o último a ser citado é um dos mais importantes, pois se estiver andando em uma moto com esse tipo de problema estará colocando a sua vida em um grande rico.

Segue a baixo uma lista para melhor preparação:

REVISÃO

- Lavagem Completa (desmonte as carenagens e retire o banco)
- Limpeza do Filtro de Ar e da Caixa
- Verificar pastilhas e lonas de freio



- Desgaste e Calibragem dos Pneus
- Verificar a Bateria da Moto
- Verificar lâmpadas de Farol e Lanterna
- Verificar desgaste de coroa, pinhão e corrente
- Esticar a Corrente
- Verificar ou trocar vela
- Reapertar raios das rodas
- Eliminar gases da suspensão dianteira
- Inspecionar o quadro da moto a procura de trincas

REAPERTAR

- Coroa e pinhão
- Discos de freio
- Pedal de cambio
- Pedal de partida
- Guidão
- Banco
- Plásticos

LUBRIFICAÇÃO
- Corrente
- Verificar Nível do Óleo do motor

- Verificar e lubrificar cabos de embreagem e acelerador
- Lubrificar link da suspensão traseira


Fonte: http://linemoto.blogspot.com.br/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Preparação da XLX 350 para trilha! Não perca!

Essa moto ocupa um lugar de destaque até hoje em Trilhas, Enduros e outras competições. Apesar da idade, possui uma grande força, bom torque em todas as faixas de giro e boas suspensões. O seu peso às vezes atrapalha um pouco, mas nas mãos de um bom piloto isso é superado. Muito resistente, é uma moto que, bem preparada, atende a todas as expectativas. Veja nossas dicas para aproveitar tudo desse “Trator”.


1) Relação de Transmissão: Substitua a original por uma com Coroa de 38 dentes e um Pinhão de 14 dentes. Apesar de não ser uma relação tão curta, essa moto não precisa de muito mais que isso, pois já possui muita força. Perde um pouco de velocidade final, mas ganha ainda mais força, ficando mais adequada ao uso off road. Além disso, coloque uma corrente com Retentor, pois ela impede que a lama e areia entre nos roletes desgastando-a mais rápido. 

2) Ponteira: A Ponteira Original, além de muito pesada, possui muito material interno para abafar o ruído. Esse excesso de material segura muito a saída dos gases, “amarrando” dessa forma o motor, deixando-o mais “preso”. Instale uma Ponteira do tipo esportiva, com saída Dupla e de Alumínio.
Além de deixar a sua moto mais leve, oferece algum ganho de potência, deixa com um ruído mais forte e a moto fica mais “esperta” nas respostas.

3) Protetor de Mão: Acessório de proteção muito importante, pois nas trilhas ou competições as mãos ficam muito expostas a impactos contra árvores ou mesmo por objetos lançados por outras motos como pedras. Além disso, ajudam a proteger os manetes em caso de queda. Você pode instalar um Protetor de Mão Fechado comum, e o mais resistente é o prot. mão fechado com alma de alumínio, pois possui uma barra de aluminio em seu interior.


4) Guidão: Retire o original de Aço e instale um de Alumínio. Além de deixar sua moto mais leve, ele também é mais resistente, e muito mais bonito. Existem guidões de alumínio 22 mm(que possuem barrinha central para instalar equipamentos de navegação e enduro) e guidões 28,5mm chamados de FAT BAR e são mais resistentes que os comuns.

5) Number Plate ou Carenagem: Você pode dar um visual diferente e exclusivo instalando uma carenagem mais moderna, bonita e mais atual ou ainda, se não for utilizar o farol, colocar um Number Plate, que tem custo mais acessível e deixa a moto mais leve.

6)Travas de Pneu: A trava para Pneu impede que o pneu “escorregue” sobre o aro, o que causaria o furo da Câmara de Ar. Mesmo com a pressão dos pneus baixas (o que é comum no fora de estrada), a trava dificulta que a Câmara seja furada.

7) Paralamas: Além de dar um visual bem mais moderno e bonito, conserva os plásticos originais de sua moto, permitindo que você monte de volta para vendê-la.
Conheça os estilos mais convencionais e a febre dos modelos Super Motard, como são universais servem para todas as motos. Coloque também uma Lanterna de LED na traseira, pois oferece mais segurança e deixa a sua moto com um visual incrível pois o LED acende em carreira.

08)Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar.
Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.

09) Cinta desatoladora: A cinta desatoladora é instalada na frente da moto e na parte traseira e usada nas horas de sufoco, para puxar ou desatolar a moto. Quando vc atolar vai lembrar muito dela…

10) Tanques plásticos: Os tanques deixam a moto mais leve e preservam o tanque original da moto.

11) Acelerador Rápido: o uso do acelerador rápido para moto de trilha deixa as respostas mais rápidas pois pussui apenas 1/4 de volta.

12) Pneus: Substitua os pneus originais por um Pneu Tipo Biscoito desenvolvido especialmente para prática Off Road.
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras. 

13) Aros: Dê um visual diferente com aros para moto coloridos ou mesmo pretos e ganhe com a leveza do alumínio.

-Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.

- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.

- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.

- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras. Caso for piloto Pró, busque uma oficina de preparação especializada.

-Leve umas ferramentas básicas para trilha num bag de paralama (é parafusado no paralama traseiro)ou bag de cintura, certamente farão a diferença num momento de sufoco.

- Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar. Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.

- Pneus: Substitua os pneus originais por um Traseiro e um Dianteiro Tipo Biscoito
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras.

Fonte: http://arlonfaet.blogspot.com.br/2012/09/novas-dicas-xlx-350-r-nx-350-sahara.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Escapamento bom e barato! Wacs Tyranno confira!

Está pensando em comprar um escapamento, em não sabe qual modelo escolher?
São tantas as opções de marcas e preços, que ficamos confusos na hora da compra. Por isto, resolvi postar uma compra que fiz na internet com custo x benefício excelente. Para ouvir o barulho do escape basta entrar no Canal do Youtube. Lá tem vários vídeos da CRF 230 com este escape.



terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Brazlândia Extreme! Vídeo novo no canal, confira!


Tem vídeo novo no canal do YouTube galera: Brazlândia Extreme, 75 kms de muita trilha boa. O dia começou com um tempo bonito mas a tarde São Pedro não perdoou. Foi bom que trouxe mais adrenalina (e roiadas) para a trilha! Lugares espetaculares, paisagens de cartão postal. Confira:


Não esqueça de se inscrever no canal! >>> https://www.youtube.com/c/fernandogarciasbt

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Dicas para Iniciantes no Motocross, Supercross e Trilha!




Dicas importantes para quem vai iniciar no MotoCross/ Supercross (o que ninguém gosta de ensinar).
Após presenciarmos muitos pilotos de MX/ SX começarem no esporte e por falta de informação ou orientação adequada acabam desistindo do MotoCross ou

Supercross. Como o nosso campeonato regional (norte-mineiro) deverá começar nos próximos dias e percebemos que este ano muitos irão estrear na modalidade, resolvemos divulgar algumas dicas básicas de MX/ SX.

Muitas das dicas abaixo já foram divulgadas, outras nem tanto. A idéia não é ser o primeiro, mas sim, ajudar aqueles que estão iniciando no Motocross, um dos esportes de maior beleza estética e de emoção que existe (se duvidar basta comparar uma foto de MX com uma foto de futebol) e que no ano passado atraiu mais de 5.000 pessoas por etapa no Circuito Inter TV de Supercross, Campeonato Norte Mineiro.

Qual moto comprar?

Nos Estados Unidos existe uma escala de evolução com as motos. A medida que se vai evoluindo na técnica, o mesmo acontece com as motos. 60, 80, 125 2t (School Boys), 250f, 450 (alguns ainda preferem 250 2t). Reparem que os meninos da 80cc não vão direto para 250 4 tempos, ele passam a categoria 125 2t que é a “moto escola” do mx, onde se aprende realmente a andar. Lá definiram a School Boys para 125cc. Também existe vários campeonatos com 125 iniciante, 125 intermediária e 125 Pró, para os adultos e veteranos.

No Brasil, muitos não tiveram a oportunidade de começar no esporte cedo, mas devido a “onda” 4t, os iniciantes estao comprando 250f e até mesmo 450, a última moto na escala de evolução do mx.

Pode até ser vantagem no começo adquirir a 250f, mas sua evolução vai ficar restrita as facilidades da tocada de uma 4 tempos e só. Além disto, 4t exige um mecânico competente, que também verifica o desgaste das peças no período correto e uma tocada mais refinada do piloto. Se ficar estourando o giro e pendurando demais na embreagem os prejuízos serão certos. Outro detalhe: ligar uma 4t no tranco, nem pensar!

Com persistência a bordo de uma 125, o piloto iniciante realmente vai aprender a andar no mx e quando passar a 250f, utilizará melhor o que a moto pode oferecer. 

Não podemos esquecer do seguinte: moto ajuda, mas o que manda é o piloto. Em várias corridas, temos a oportunidade de ver pilotos de 125 e 250 2t, ficando a frente das 4t na linha de chegada. Por falar em 250 2t, é a melhor moto custo/benefício na relação manutenção/potência. É uma excelente moto, mas exige preparo físico e técnica.

Comprei a moto. O que fazer?


1- Verificar o posicionamento dos seguintes itens:

guidão (o ideal é um pouco a frente)

manetes (devem ficar um pouco abaixo do guidão)

pedal de freio (um pouco acima da pedaleira)

pedal de marcha (no mesmo nível ou um pouco acima da pedaleira)

altura dos garfos na mesa (mais acima melhora em curvas de baixa e piora em alta velocidade, mais baixo piora nas curvas de baixa e melhora em alta velocidade)

2- Acertar suspensões, carburação.

Esta parte necessita de um bom mecânico. Montador e lavador de moto tem muitos, mas preparadores são poucos. Exige também um feeling do piloto. Ele deve saber passar para o mecânico o que está acontecendo com a moto. Mas isto vem com o tempo. Vai ajudar procurar entender o funcionamento das suspensões e da carburação pra começar.

3- Relação

Verifique qual o número da relação na moto (número de dentes do peão e coroa). Ela pode estar muito reduzida ou muito longa.

Qual combustível usar?
Os mais usados são Pódium, Comum com Pódium, Comum e até de aviação. Seja qual for utilizar, a regulagem na carburação vai ser alterada para cada tipo de combustível.

Onde regulo as suspensões?

Suspensão traseira: o parafuso de compressão e a porca para compressão em alta velocidade, ficam na parte de superior do amortecedor traseiro e o parafuso do retorno na inferior.

Suspensao dianteira: se for Showa, a compressão é em cima e o retorno é em baixo, se for Kayaba o contrário. Em cima também fica o parafuso para retirada do ar, mas deve ser feito com a moto sobre um cavalete.

Como regulo as suspensões?
Esta regulagem varia de acordo com o peso e nível de pilotagem dos pilotos. Nos parafusos de compressão e retorno feche todos os cliques e vá contando até abrir todos os cliques. Feche tudo de novo e coloque na metade de cada regulagem. Esta é a regulagem padrão e está longe da ideal. É a partir daí, que andando na pista, você vai realizar o ajuste fino das suspensões. Quanto mais fechar os cliques de compressão, mais dura ficará a suspensão e quanto mais abrir, mais macia. Nos cliques de retorno, quanto mais fechar, mais lento ficará o retorno e quanto mais abrir, mais rápido.

Iniciantes tendem a deixar a compressão muito macia e o retorno muito lento. Como não conseguem “emendar” alguns obstáculos, a suspensão nesta regulagem fica mais suave para cair antes da recepção, mas em curvas e em velocidade ficará péssimo. Lembrem-se: mx foi feito para cair nas recepções dos obstáculos e não antes. A regulagem mais adequada é uma compressão mais dura, pois a medida que o nível do piloto aumenta, a tendência é zerar qualquer tipo de pista e caindo nas recepções, não há necessidade de suspensões macias. Com relação ao retorno, este não pode ser muito lento e nem muito rápido. Tem que ter paciência para achar o ponto ideal.

Também se deve regular o *SAG de acordo com o seu peso e deverá fazê-lo vestindo todo seu equipamento. Neste item o seu mecânico poderá ajudá-lo. Um excelente preparador de suspensões que sempre indico é Orfeu Trajano da Aftershocks. *SAG (diferença da altura da suspensão traseira toda esticada com altura da suspensão traseira com o piloto sobre a moto).

No caso do parafuso de compressao de alta velocidade, abra o parafuso até o fim e feche variando uma volta e meia a duas voltas e meia. Este também vai ser de acordo com o piloto.

Se for moto zero, lubrifique os links da balança, caixa de direção, troque o óleo de caixa e faça um reaperto geral.

Quais equipamentos devo comprar?
Parece uma pergunta óbvia mas não é. Além de capacete, óculos, colete, calça, camisa, cinta, luvas, botas, queria destacar o seguinte: NÃO EXISTE FAZER MX DE JOELHEIRA! Tem que ser brace E DE QUALIDADE! Se economizar neste item, com certeza irá ter problemas sérios de joelho no primeiro tombo que exigir um brace de qualidade. Outro equipamento que não deve ser desconsiderado é uma bota, entra no mesmo caso do brace: TEM QUE SER DE QUALIDADE! Qualidade não quer dizer mais caro. Na dúvida entre em contato conosco.

Quais equipamentos devo comprar para a moto?

No começo só um equipamento é essencial: um bom guidão. Não caia na “onda” de comprar cano, ponteira, etc. Ande com a moto original e a medida que for sentindo necessidade de um “upgrade” faça no devido tempo.

Cheguei na pista o que fazer?

Antes de colocar o equipamento, alongue todos os músculos do corpo, não só a moto dever ser aquecida mas o corpo também. Após o alongamento, dê uma “namorada” na moto. Confira tudo, água radiador, folgas em rolamentos, raios. Confira se não esta faltando nada ou fora do lugar. Após o aquecimento da moto, quando for entrar na pista, ande umas duas voltas devagar, para reconhecimento e aquecimento do corpo.

Como me preparar fisicamente?

O mx é um esporte ímpar, aliás, não é só um esporte, é um estilo de vida. Não basta treinar somente a técnica com a moto. É preciso melhorar os hábitos alimentares, evitar ou diminuir bebidas alcoólicas, dormir bem. Além disto, a preparação fisica também é específica. Motocross exige resistência física e ao mesmo tempo força muscular para suportar os impactos constantes. Sendo assim, somente ficar “bombado” não vai resolver e cuidar só da parte aeróbica também não. O treinamento deverá englobar ambos.

Meus braços estão “travando” o que fazer?


Existe uma cirurgia para acabar com travamento de braços, mas esta é um medida para poucos. A maior parte dos pilotos tem os braços travados por posicionamento incorreto na moto, ou seja, estão “pendurados” na moto. Nada mais errado do que expressão “tem que ter braço para fazer mx”. O motocross exige pernas, os braços devem ficar soltos, sem fazer força com as mãos no guidão. Por isto acontece os travamentos. Alivie as mãos do guidão no ar durantes os saltos e seu problema de travamento vai acabar.

Compensa fazer um curso de pilotagem?

Com certeza. Motocross é física. Entenda alguns fundamentos da física e entenderá como o posicionamento é importante. A moto possui um centro de gravidade. O piloto deve ficar sobre o centro de gravidade da moto. Por isto nas curvas se deve fazer força na pedaleira de fora da curva e a perna interna servirá como um pêndulo. A distribuição de peso também é fundamental. Quando se está acelerando o piloto deverá se posicionar para a frente e durante as frenagens para trás.

Freios- Quem pára a moto é o freio dianteiro! Outra dica: quando estiver freiando não se deve apertar a embreagem. Deve se utilizar “o motor” para diminuir a velocidade. Se apertar a embreagem a moto ficará solta e sem controle. No mx, exceto em alguns casos, se não estiver acelerando vai estar freiando. A moto não deverá ficar solta. Se passar em trecho de baixa velocidade volte o acelerador, mas sem cortar totalmente a aceleração. Também não se deve “travar” a roda traseira, exceto em curvas com escoras altas, estilo SX.

Curvas- O piloto só senta pouco antes de fazer a curva e logo após a curva, volta a posição do centro de gravidade com as pernas flexionadas. Exceto quando for pegar tração ou emendar obstáculos próximos as curvas. Neste caso, sentar ajudará. O desafio de pilotar bem é diminuir a lacuna entre as frenagens das curvas e retomada da aceleração. Quando menor a lacuna, mais rápido o piloto será.

Saltos- Mantenha a aceleração constante na aproximação do salto. Olhe sempre para frente. A medida que for subindo no obstáculo, o posicionamento do corpo irá a frente. No ar, o corpo vai se deslocar para trás e quando estiver aterrissando volta para a frente, acelerando novamente ao tocar no solo. Se no ar a moto subir muito a frente, pise no freio para descê-la e se estiver muito baixa, acelere que a frente subirá.

Há várias outras dicas e existem muitos cursos disponíveis. Indicamos o do Geraldo Starling www.gstarling.com.br, pois explica tudo acima mais detalhadamente e também alguns pilotos que ministram o curso de pilotagem como: Tonico Miranda, da cidade de Três Pontas e Rodrigão, da cidade de Montes Claros.

Como devo me comportar em dias de corrida?

Antes de encarar uma corrida, certifique- se que conseguiu um mínimo de dominio sobre a moto ou então poderá se machucar e também machucar outros pilotos.

O Box é um local de confraternização, descanso e concentração. Muitos pilotos passam “a mil” nos boxes, fazendo barulho e jogando poeira em todos. Estes mesmos “pilotos de box”, na pista, são os mais lentos. Alguns pais também começam ensinando os filhos errado. Colocam os meninos de 50 ou 60 para treinar nos boxes.

Durante a corrida, respeite os adversários, faça ultrapassagens limpas e seja consciente, na dúvida se um piloto bem a sua frente irá “emendar o salto” tire a mão. Muitos acidentes acontecem com pilotos caindo em cima de outros pilotos. Piloto “Kamikase” é muito diferente de piloto agressivo.

Qual categoria devo correr?

Procure provas que separa a categoria Estreante da Intermediária. Provas onde só existem Intermediária ou Amador, o iniciante no motocross não tem a menor chance. A medida que for evoluindo a tocada, suba de categoria, não fique “pegando vaquinha” como muitos pilotos fazem. Além de desestimular os iniciantes, o piloto “pegador de vaquinha” está se iludindo, correndo só com pilotos de menor nível, o nível dele também seja prejudicado.

Que manutenções devo fazer?

Nunca ande com a moto suja, logo após uma corrida ou treino lave a moto e o filtro de ar (com sabão em pó mesmo) e coloque óleo de filtro retirando o excesso. Dê um reaperto geral na moto. Se for 4t, a cada 4 horas troque o óleo do motor e a cada 8, o filtro de óleo. Crie uma planilha e anote a data/tempo de uso da moto. Assim fará as manutenções no período especificado pelo manual.


Texto: Yuri BY-CROSS

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Taddy Blazusiak anuncia sua aposentadoria!

O tetracampeão do Mundial de Super Enduro Taddy Blazusiak anunciou que irá se aposentar na primeira etapa do Campeonato do Mundo de SuperEnduro, que dará início na Polónia. Ele, que criou o Red Bull 111 Megawatt, deixará as pistas no próximo ano.

Em 2014, Blazusiak saiu vitorioso no primeiro evento do Mundial de Super Enduro do Brasil. Tive a oportunidade de presenciar este momento e confirmar todo o talento do piloto. Blazusiak levou o Super Enduro a outro patamar. Era magnífico ver suas quedas e depois de algumas voltas, vê-lo assumindo o primeiro lugar.
E, parece não ser muita coisa, mas lembro como se fosse ontem, eu entregando a bandeira do Brasil para que ele a segurasse no pódio. Um pequeno gesto que será lembrado para sempre!



‘Eu tenho pensado muito sobre tomar esta decisão, ao longo de algum tempo. Eu sempre disse a mim mesmo que iria decidir, assim que eu sentisse que seria uma atitude correta. Corri um pouco por todo o mundo. Treinei e participei em cada corrida como se não houvesse amanhã. Conquistei mais titula que nunca imaginei que ira conseguir, estou grato por todas as memórias e por todos os meus anos de competição. Quero agradecer a toda a minha família, especialmente ao meu irmão Wojciech, por todo o trabalho árduo e ao meu amigo Alex Doringer. E quero deixar um agradecimento especial ao CEO da KTM, Mr. Stefan Pierer, assim como ao Director Desportivo, Pit Beirer, pela oportunidade que me deram para eu correr atras dos meus sonhos. Obrigado a todas as pessoas da KTM Factory Racing e à Red Bull, assim como a todos os meus patrocinadores. Agradeço, também, a todos os meus fãs e a todo o seu apoio.’  Disse o piloto.

Taddy a caminho do pódio com o piloto Alfredo Gomes à frente


Abaixo, segue seu histórico de vitórias:

DESTAQUES 2014 Campeão do Mundo SuperEnduro
DESTAQUES 2013Campeão do Mundo SuperEnduro Campeão da AMA Endurocross X-Games Brasil Medalha de Ouro X-Games L.A. Medalha de Ouro 
DESTAQUES 2012Campeão do Mundo SuperEnduro Campeão da AMA Endurocross DESTAQUES 2011Campeão do Mundo SuperEnduro Campeão do Endurocross AMA Medalha de Ouro X-Games 2011 Vencedor Erzberg Rodeo '11 
DESTAQUES 2010Indoor Enduro World Cap Vencedor Campeão da AMA Endurocross Vencedor Erzberg Rodeo '10
DESTAQUES 2009Campeão da AMA Endurocross 2º lugar Indoor Enduro World Cup Vencedor Erzberg Rodeo '09 Vencedor The Tough One - Extreme Enduro, Reino Unido Vencedor Hell's Gate Extreme Enduro Ciocco, Itália 
DESTAQUES 20082º lugar FIM Indoor Enduro World Cup Vencedor Erzberg Rodeo '08 Vencedor Hell's Gate Extreme Enduro Ciocco, Itália Vencedor Rodeo-X Enduro Cross Linz, Áustria 2º lugar The Tough One - Extreme Enduro, Reino Unido 
DESTAQUES 2007 Vencedor Erzberg Rodeo `07 Vencedor Enduro Cross Las Vegas, EUA Vencedor Last Man Standing Bulcher, EUA 2º lugar Indoor Enduro Munique, Alemanha 5º lugar Indoor Enduro Barcelona, ​​Espanha 07 7º Campeonato Mundial de Trial Indoor '06 8º no Campeonato do Mundo de Trial '04 Campeão Europeu de Prova '03 2º lugar no Trial Junior World Championship 7 vezes Campeão Internacional de Triunfo Polonês 2 vezes Campeão Internacional Internacional de Trial Indoor

Cairoli tem algo a prova em 2017




Shaun Simpson mudou de equipe e em 2017 vai tentar lutar pelo título de MXGP, ele que entende que Antonio Cairoli tem algo a provar em 2017.

Cairoli venceu vários campeonatos seguidos e em 2015 foi destronado pelo rookie Romain Febvre. Este ano outro rookie brilhou nos crossódromos mundiais, Tim Gajser, que surpreendeu tudo e todos.

Para o britânico, este ano Cairoli deve começar o ano sedento para mostrar o seu talento ímpar a todos, ainda que tenha um rookie de peso este ano, Jeffrey Herlings, que compete numa KTM como a sua.

‘Acho que 2017 tem tudo para ser mais um grande ano’, disse Simpson ao MXLarge:

– Alguns pilotos abandonam o mundial, como o David Philippaerts, e temos novos pilotos chegando… Vai ser interessante. O Febvre quer redimir-se, o Cairoli tem algo a provar, o Paulin mudou de equipe e o Desalle foi uma surpresa [negativa] e vai querer melhorar.

Fonte: http://www.motoraid.com.br/mx-cairoli-tem-algo-a-prova-em-2017/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Como preparar a XR 250 Tornado para Trilha




Esta moto foi lançada pela Honda num momento muito especial do mercado.
 
O motociclismo off road estava em franco crescimento com muita gente iniciando nas diversas modalidades do esporte e, ao mesmo tempo, o dólar subindo para as alturas e jogando um balde de água fria no seguimento das importadas especiais.

A Tornado oferece uma opção bem mais econômica que as importadas e, quando bem preparada, tem um desempenho bastante satisfatório.

Além disso seu preço não cai tanto após o uso e pode ser montada e vendida como moto de rua o que garante uma maior liquidez.

Suas peças de reposição não são cotadas em dólar e são facilmente encontradas nas mais de 500 concessionárias Honda espalhadas pelo país.



PONTOS POSITIVOS:

A Tornado tem um bom projeto. sua ciclística é seu ponto forte e segue a boa tradição da Honda nesse aspecto, a posição de pilotagem é muito boa e o conjunto assento, tanque, laterais, pedaleiras e quidão foram bem projetados para o uso off e permitem boa movimentação do piloto.

É uma moto resistente ao uso pesado, seu freio dianteiro é muito bom, a opção pelo freio traseiro a tambor foi considerada um "pecado" na época do lançamento, mas na trilha ele surpreende pela boa vedação e progressividade, só perdendo para o disco na freqüência de manutenção.



A moto tem uma boa altura do solo e os pedais ficam numa posição razoavelmente bem protegida. Seu motor tem uma tecnologia bastante atual com duplo comando de válvulas e quatro válvulas por cilindro.

O câmbio de seis marchas também ajuda com um bom escalonamento das marchas.

A partida elétrica facilita muito a vida do piloto. Os aros são da melhor qualidade DID, japoneses, e a balança traseira é de alumínio.



TEM COISA QUE PRECISA MELHORAR:

No uso off road a Tornado tem vários pontos que deixam um pouco a desejar, e é aí que a TECNO RACING entra:

PESO:

A Tornado é uma moto pesada em comparação com as importadas, por isso todos acessórios desnecessários devem ser removidos. Algumas peças de ferro e aço podem ser trocadas por alumínio.

Para compensar a moto tem seu centro de gravidade muito baixo, o que dá uma sensação de leveza e agilidade na hora da pilotagem.

CARBURAÇÃO:

Seu carburador é do tipo à vácuo, e precisa de ser preparado para que a resposta do motor seja mais rápida nas acelerações.

FILTRO DE AR:

O original é de papel e com vedação precária, inadequado para situações de muita poeira.

Além disso tem uma entrada de ar muito restrita devendo ser modificado.

ESCAPAMENTO:

Muito pesado e muito fechado visando atender às normas da legislação anti ruído. Tem de ser trocado por um escape mais livre. Obs: não basta colocar uma ponteira que faça mais barulho.

É importante que o escape seja dimensionado corretamente para que haja ganho de potência e resposta de aceleração.

IGNIÇÃO:

Existe um limitador eletrônico que "corta" a subida de giro muito cedo.

GUIA DE CORRENTE:

O original é precário e deve ser trocado por um mais eficiente.

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO:

A original é muito "longa" devendo ser reduzida.

PNEUS:

Do tipo on-on-off, devem ser substituídos por pneus de cross.
É necessário instalar travas para que os pneus não girem no aro quando calibrados à baixa pressão.



SUSPENSÕES:

Este item merece a maior atenção e muitos pilotos não dão a devida importância para uma suspensão bem ajustada.

A tornado tem suspensões muito macias para o off road o que afeta dramaticamente uma pilotagem mais rápida.

Além disso teve seu curso reduzido para permitir aos pilotos mais baixos deslizar as canelas e diminuir a altura da moto, o que acaba por prejudicar o desempenho e reduzir a altura livre do solo.



Fonte: www.tecnoracing.com.br . . .

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Como preparar sua Yamaha DT 200 R para trilha


A Yamanha DT 200 R foi uma revolução na família DT, uma moto de mecânica totalmente diferente da DT 180, não herdou nada dela. A DT 200 possui aleta apenas de um lado, o lado que esta o radiador, para uma melhor refrigeração. Já a DT 200 R ganhou tanque de plástico, aletas dos dois lados, freio a disco e suspensão a gás traseiros.

O novo tanque e as aletas, apesar de melhorar esteticamente a moto, piorou e muito a posição de pilotagem. Motor de 200cc, utilizando sistema YPVS (o mesmo sistema da RD 350), conseguiu manter uma potência razoável em baixos regimes, um motor sem muitos picos, potência máxima de 25 cavalos. Tem um ótimo desempenho nas trilhas. Além de ter muito mais força e aceleração é mais leve é ainda mais baixa que sua irmã de 180cc.



Dicas


  • Durante a preparação você deve retirar tudo o que não tiver utilidade na trilha.
  • Troque o pára-lama da frente que joga barro na cara por um Circuit.
  • Mude a relação, pode-se trocar o pinhão mantendo a coroa original (use 11 ou 12) ou trocar a coroa (use a da RM).
  • Quem tem DT200 sabe que o grande problema dessas motos é a questão do sobre-aquecimento. Para amenizar o problema troque o reservatório de expansão do radiador com o reservatório do óleo 2T por que o original é muito pequeno e quando a moto esquenta, joga a água toda fora. O de óleo é bem maior e isso ajudará para que o radiador não seque.
  • Use uma mistura de aditivo ( Radiex ou Radcool), na água.
  • A instalação da ventoinha ajuda e muito. Nas trilhas muito travadas a moto quase não anda o que prejudica a circulação de ar pelo radiador. A ventoinha ajuda justamente ai.
  • Se quiser ir adiante, tire o diafragma, que fica na parte superior do motor onde liga a mangueira que vai para o radiador. Isso fará com que a água circule no motor mesmo fria ainda. Mas não muda muito depois que a moto esquenta.



  • Retire o funil de borracha da tampa do filtro de ar e troque a ponteira por uma de alumínio.
  • Vede a caixinha do YPVS e o seu motor com silicone, ou simplesmente troque por um YPVS mecânico que fica no lugar da bomba de óleo (dá para retirar a bateria se não tiver farol) e funciona perfeitamente, mas nesse caso vai ter que misturar o óleo no tanque.
  • Se você estiver achando a suspensão dianteira muito macia coloque um óleo mais grosso (30).
  • Quanto a manutenção, é bom ficar de olho na lubrificação da suspensão traseira, que deve ser desmontada sempre por que as buchas são muito frágeis.
  • Se usar o YPVS original coloque um fusível de 1A no fio marrom da caixinha do YPVS e mantenha a válvula descarbonizada.
  • Prefira óleo 2T semi-sintético ou superior.


Gostou? Deixe sua sugestão nos comentários.

Fonte: http://clubedatrilha.com.br/moto/yamaha/dt-200r/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Mario Roman sai da Husqvarna e vai pra Sherco



Sherco anunciou que Mario Roman vai correr para a marca em 2017, nas provas de Hard Enduro e SuperEnduro.

Roman vai se juntar a Wade Young, para competir em motos 2 tempos, assim o fabricante francês reforçar a sua presença no Hard Enduro.

Roman também vai competir o Campeonato do Mundial de SuperEnduro em uma moto 4 tempos, o campeonato começa agora dia 10 de dezembro na Polônia.

Fonte: motoraid.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Gas Gas 2017 de cara nova! Confira!


Gas Gas EC 250 2017

Projeto Fênix. Não há nome mais apropriado para indicar o renascimento da marca espanhola. Após a grave crise financeira que a levou à UTI, inclusive com a paralisação da produção, a Gas Gas renasce com força e apresenta uma Enduro 2017 completamente renovada.

Sob a administração do grupo Torrot, novo administrador que adquiriu a fábrica no final de 2015 com um plano de investimentos de 13 milhões de Euros em três anos, a Gas Gas mostra disposição para brigar, com muita competência, pelo seu naco no mercado fora de estrada.

 

A dois tempos EC 250/300 foi a escolhida para representar essa nova fase da empresa na Europa. O modelo tem também a versão XC destinada aos Estados Unidos. Com quadro e ciclísticas completamente novos, o modelo recebeu também melhorias no seu já excelente motor.
Além das novidades mecânicas, o visual do modelo é completamente novo, com destaque para o tanque de combustível mais estreito, mas que, mesmo assim, oferece capacidade maior.

Gas Gas XC 250 2017

Gas Gas XC 300

Resumo das novidades:
  • Quadro completamente redesenhado com nova seção central, menor rigidez torsional e peso mais baixo.
  • Subquadro em alumínio com tubos em novo perfil, mais leve e resistente.
  • Suspensão dianteira KYB 48mm AOS com reservatórios separados de ar e óleo, ajustável na pressão da mola, compressão e retorno.
  • Mesa com acabamento preto
  • Braço oscilante traseiro redesenhado, mais leve
  • Links da suspensão traseira aperfeiçoados
  • Guia e roletes da corrente de transmissão completamente novos
  • Ajuste da tensão da corrente mais fácil
  • Eixo traseiro redesenhado para remoção mais rápida
  • Aros Excel com raios galvanizados
  • Discos de freio NG
  • Tanque mais estreito e com maior capacidade
  • Caixa do filtro de ar maior
  • Sistema de remoção do filtro mais fácil pela aba lateral
  • Assento mais estreio e com maior área espumada
  • Pedaleiras mais leves e com maior área de apoio
  • Novo freio traseiro
  • Embreagem com acionamento hidráulico Magura
  • Design completamente novo com área de pilotagem mais estreita, agressiva e confortável
  • Novos protetores de radiador
  • Novos protetores da suspensão dianteira
  • Novo protetor do quadro
  • Lanterna traseira
  • Farol de LED (*EXC)
  • Nova instalação elétrica e disposição dos componentes



Novidades no motor
Nova termodinâmica e melhor performance
Janelas do cilindro redesenhadas
Novo cabeçote
Escape FMF Powercore 2.1 desenhado exclusivamente para a Gas Gas
Novos radiadores
Lubrificação da embreagem aprimorada










Fonte: MotoX.com.br: Lucidio Arruda - Fotos: Divulgação Gas Gas

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Como preparar sua Honda Bros NXR 150




A Honda Bros é uma motocicleta On/Off-Road, anda bem na cidade e nas estradas de barro, equipada com um motor da CG 150, atualmente com injeção eletrônica. A moto tem um bom desempenho, mais para encarar uma trilha tem que ser feitas algumas alterações, isso acontece com todas as motos nacionais.

É equipada com um motor de 149,2 cm³ - a exemplo do mesmo que equipa os modelos Honda Titan CG 150 cc. A BROS é fabricada em três versões:

Kick Starter (KS): Partida a pedal e freio a tambor em ambas rodas.
Eletric Starter (ES): Partida Elétrica e freio a tambor em ambas as rodas.
Eletric Starter Disc (ESD): Partida Elétrica e freio a disco na roda dianteira.

Sua mecânica é simples. Grande parte de suas peças, podem ser encontradas na Honda XR 250 TORNADO, esta por sua vez, também pertence a categoria ON-OFF ROAD.


Como Preparar sua Bros:

Nada muito diferente das outras preparações que já vimos aqui, retirar tudo o que você achar que não usar na trilha, como por exemplo: retrovisores, setas, carenagens e etc. Mais o que dará mais potencia na sua Bros será a troca da relação (coroa e pinhão) e pneus, recomendo uma coroa de 48 dentes da Tornado 250 e um pinhão de 13 dentes da CBX-Strada, é a combinação perfeita para a sua moto pois tem baixo custo e fácil acesso. Os pneus troque por um do tipo cravo ou biscoito, que é o ideal para quem ta começando no esporte, a roda dianteira de 19” tem mais estabilidade nas curvas e conseqüentemente mais agilidade nas mudanças de direção.


Com a relação preparada a potencia da Bros se assemelha a da XR 200. Com cerca de R$ 400,00 você compra: relação, esticador de corrente e pneus cravo, a deixando “pronta” para a trilha sem esquecer-se de retirar algumas peças (dar aquela pelada na motoca).

A Bros possui um quadro de berço semi-duplo, como na Tornado e na Falcon. As suspensões têm curso adequado (180mm na frente e 150 atrás) e a mola traseira é de duplo estágio, mais firme no final do curso. Na parte ciclística o ponto fraco é o freio dianteiro a tambor (nas versões sem freio a disco KS e ES) que tem tendência a perder desempenho ao logo do uso intensivo. Coloque proteções contra pó no garfo, as sanfonas, para evitar seu desgaste em uso fora de estrada.

Você poderá trocar o farol original por um “number plate” com farol universal, que é bonito, pequeno e custa pouco, mais se você tem dinheiro a mais para gastar opte por uma carenagem do tipo “Acerbis”, a sua moto vai ficar mais Off-Road. Independente da moto que usar use farol, não se sabe até que horas você vai precisar ficar na trilha.

Ponteira de escape

A ponteira de escape original, além de muito pesada, possui muito material interno para abafar o ruído. Esse excesso de material segura muito a saída dos gases, “amarrando” dessa forma o motor, deixando-o mais “preso”. Instale uma Ponteira do tipo esportiva, de Alumínio.

Além de deixar a sua moto mais leve, oferece algum ganho de potência, deixa com um ruído mais forte e a moto fica mais “esperta” nas respostas.

Protetor de Mão

Acessório de proteção muito importante, que não mencionei nos artigos anteriores, pois nas trilhas ou competições as mãos ficam muito expostas a impactos contra árvores ou mesmo por objetos lançados por outras motos como pedras. Além disso, ajudam a proteger os manetes em caso de queda. Você pode instalar um Protetor de Mão Aberto, que é mais barato e protege contra objetos lançados por outras motos, mas não protegem de impactos mais fortes. Ou um Protetor de Mão Fechado.


Guidão

Retire o original de Aço e instale um de Alumínio, com isso você deixa sua moto mais leve, resistente e da um melhor visual, pois o guidão de alumínio tem essa característica.

Você pode instalar um modelo Polido ou Dourado da Three Heads ou ainda um tipo Fat Bar, que é ainda mais resistente, bonito e oferece uma melhor posição de pilotagem.

Paralamas

Além de dar um visual bem mais moderno e bonito, conserva os plásticos originais de sua moto, permitindo que você monte-os de volta para vendê-la.

- Dianteiro: você pode colocar um Modelo MX-2 da Protork ou um Modelo Fire da Cobra;
- Traseiro: você pode colocar um Modelo Extreme da Cobra, que além de bonito, tem um ótimo preço.



Manoplas

Você pode colocar Manoplas específicas para Off Road, Pretas ou Coloridas. Além de dar mais pega, facilitando a pilotagem, dá um novo visual a sua moto, principalmente se for da mesma cor do Protetor de Mão.

- Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.

- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.

- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road.

- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras.

Gostou? Deixe sua sugestão nos comentários.

Fonte:http://linemoto.blogspot.com.br/

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Honda Africa Twin - Ela chegou!


Por Idario Café
Após uma longa e demorada espera, a CRF 1000L, ou simplesmente Africa Twin, desembarcou no Brasil e passa a ser comercializada a partir de dezembro em toda a rede de concessionárias. Apresentada ao publico mundial, inicialmente em 2014, durante o Salão de Milão, a moto vem resgatar a história da década de 80, quando a Honda colocou no Rally Dakar uma equipe utilizando a primeira versão que levou o nome Africa Twin, a XRV650V. Motivada por uma vitória em 1982, com a versão XR550, em 1986 a marca lançou a Honda NXR750V, voltada exclusivamente para competições. Com um conjunto extremamente eficiente e superior as concorrentes, o modelo foi campeão da edição daquele ano e no ano seguinte da competição foi responsável por fazer nascer o verdadeiro “embrião” da primeira Africa Twin. A produção durou até 2003 e algumas unidades acabaram chegando no Brasil.
Com o retorno da Honda ao Dakar em 2013, a marca aproveitou muito da tecnologia implantada nas motos de competição para resgatar a Africa Twin e trazer de volta o mito que permeou os sonhos de muitos apaixonados por aventura.
Por conta de um terremoto em Kumamoto, no Japão, a produção da moto foi afetada e o lançamento do Brasil acabou atrasando mais de seis meses. De qualquer forma valeu a pena esperar para a chegada da moto que, por sinal será produzida em Manaus, mas com boa parte das peças vindas do Japão.
A CRF1000L Africa Twin traz um conjunto inovador, que promete agradar os fans que procuram desempenho num modelo on-off road de alta cilindrada. O modelo traz novos conceitos de design, ciclística e mecânica totalmente distintos e resgata todo o DNA, know-how e tradição Honda em competições off-road para uma motocicleta de produção.

Seguindo a tradição Honda em oferecer produtos com tecnologia e qualidade, a nova CRF1000L Africa Twin chega para ampliar ainda mais o lineup nacional. Desde o início de seu desenvolvimento, o projeto buscava um modelo não só com a verdadeira alma off-road, mas que também oferecesse o conforto e a versatilidade da categoria “Touring”, além da agilidade dos modelos mais esportivos. O resultado é uma motocicleta exclusiva, que reúne em um único produto os principais atributos presentes em outras categorias em duas rodas.
O conceito “Go Anywhere” define toda a essência e estilo da nova Honda CRF1000L Africa Twin. Prática, ágil, moderna e confortável, sua alta tecnologia, aliada às avançadas características ciclísticas e mecânicas, possibilitam ao piloto encarar qualquer desafio, seja qual for o tipo de terreno ou situação. Suas linhas altas e elegantes refletem um design imponente, transmitindo força e arrojo, características típicas dos modelos de competição e alta performance.
A dianteira se destaca por uma carenagem frontal esguia, integrada a um para-brisa, com regulagem de altura e prático para viagens. Por serem partes de uma peça única, trazem um visual limpo e uma aerodinâmica mais eficiente, reforçada por duas pequenas entradas de ar que têm a função de canalizar melhor o fluxo em velocidades mais altas.
O conjunto óptico duplo e luzes de direção têm lâmpadas LED, assegurando mais luminosidade, eficiência e durabilidade. Destaque ainda para as carenagens da bengala, utilizadas em modelos da década de 1980, que também trouxeram mais beleza e sofisticação ao modelo atual, além toda a nostalgia de design do modelo comercializado na época. O painel de instrumentos é digital, em LCD, com dois mostradores amplos e visualização garantida mesmo em situações de alta luminosidade. As informações estão dispostas verticalmente, assim como ocorre nos modelos de rali, o que permite rápida e fácil visualização.
A parte de cima do mostrador LDC apresenta todas as informações essenciais de velocidade, rotação do motor e relativas ao combustível. Na parte inferior estão o hodômetro, relógio, computador de bordo e indicadores de marcha, temperatura ambiente e combustível, cujas informações podem ser alteradas por meio do cursor.
Um dos pontos altos da Honda CRF1000L Africa Twin está presente no conforto e ergonomia durante a pilotagem, característica muito elogiada em mercados onde o modelo já é comercializado. Em seu nível mais alto, o assento está a 870 mm do solo. Porém, os motociclistas de menor estatura poderão diminuir essa altura em 20mm, fixando-a em 850 mm em seu ponto mais baixo. Outras características contribuem para mais conforto e equilíbrio, como o posicionamento (mais alto) dos braços do piloto em relação ao guidão e o ajuste das pernas mais próximas às laterais do tanque de combustível, que tem capacidade de 18,8 litros (3,6 litros de reserva).
Por seus atributos exclusivos, a CRF1000L África Twin possibilita total integração entre as necessidades do on-road e off-road. Com uma altura livre do solo de 250mm (característica fundamental em uma motocicleta on-off-road), terrenos em desnível não são obstáculos para o modelo.
Para os mais aventureiros, há espaço de sobra para as bagagens, além de total conforto para o garupa. Alças, apoios e pontos de fixação para malas e bauletos garantem uma viagem muito mais prática e prazerosa.
Há também a ativação do controle de tração HSTC (Honda Selectable Torque Control). Neste sistema é possível selecionar quatro níveis de controle: 1, 2, 3 e Off (desligado). A intensidade diminui à medida que os níveis aumentam, permitindo quantidades crescentes de derrapagens da roda traseira.
Com forte inspiração no conceito off-road, a posição do escapamento é elevado, graças ao sistema de exaustão com acabamento especial, concebido graças à tecnologia CAE (Computer Aided Engineering), com o objetivo de melhorar a sonoridade e a sensação oferecida pelo funcionamento do motor. Com uma nota acústica refinada, uma das câmaras internas cria um som leve e vivo gerado pela alta rotação do motor, enquanto a outra oferece a tonalidade perfeita do som de um bicilíndrico de elevada cilindrada. Na sessão intermediária, o escape conta com uma proteção exclusiva que protege o garupa do calor e reforça o visual arrojado. A traseira segue com rabeta alongada e levemente elevada, onde está o sistema full LED para luzes de freio e direção.
Não é apenas no design que a CRF1000L Africa Twin se destaca. Por traz de todo seu projeto está um modelo eficiente, capaz de entregar performance e segurança aos motociclistas mais exigentes. Seu conjunto mecânico e ciclístico alia muita tecnologia, economia, força, segurança e equilíbrio de forma a oferecer um produto único para qualquer aventura. Assim como no visual, todo o conceito do motor foi desenvolvido com base em know-how adquirido em anos de experiência nas pistas, principalmente com os modelos CRF250R e CRF450R de competição. Desta forma, a CRF1000L Africa Twin possui grande flexibilidade e respostas rápidas para o uso em estradas ou grandes centros urbanos.
Totalmente novo e exclusivo, o motor da CRF1000L Africa Twin é um bicilíndrico, com pistões em paralelo e movido a gasolina, com deslocamento de 999,1 cm³, comando Unicam, quatro válvulas por cilindro nos cabeçotes e virabrequim a 270º. Possui curva de potência linear e direta, oferecendo uma condução de excelente performance e acessível tanto em baixas quanto em média rotações. A cilindrada de 999,1cm³ forma um equilíbrio perfeito entre potência, torque e baixo peso, especialmente quando é exigida a partir da imobilidade.
Outra grande vantagem desse novo motor é que sua concepção permitiu uma melhor centralização de massas, com consequente centro de gravidade mais baixo. Resultado do desenvolvimento dos programas de competição da HRC (Honda Racing Corporation) com os modelos das linhas CRF 250 e CRF 450.
Compacto e potente, oferece força para a pilotagem no fora-de-estrada, conforto para viagens mais longas em grandes rodovias e agilidade para o uso diário dentro dos grandes centros urbanos. A injeção programada de combustível PGM-FI, duas velas por cilindro e a ignição de comando duplo e sequencial permitem obter uma combustão perfeita. São 90,2 cv a 7.500 rpm de força com torque de 9,3 kgf.m a 6.000 rpm.
No desenvolvimento da ciclística da nova Honda CRF1000L Africa Twin foram pré-definidas premissas fundamentais do projeto, como grande capacidade de percorrer distâncias consideráveis em condução fora-de-estrada e apresentar estabilidade em qualquer terreno, inclusive com carga completa de bagagem e garupa.
Combinar estes atributos criou um desafio a mais para os engenheiros de desenvolvimento da Honda. O resultado foi um chassi de aço com berço semiduplo (semelhante ao usado na CFR450R Rally) e subframe traseiro também do mesmo material, com boas respostas a torções e rigidez estrutural. Todo o projeto foi desenvolvido de forma a concentrar o peso dos componentes da motocicleta o mais centralizado possível, privilegiando seu equilíbrio dinâmico e agilidade durante as manobras e na pilotagem.
As rodas da CRF10000L Africa Twin seguem visual com apelo off-road, inspirado em sua antecessora. Produzidos em alumínio, possuem estrutura raiada e contam com pneus 90/90-21 (dianteiro) e 150/70-18 (traseiro). A caixa de seis velocidades conta com novo design, e transmissão final feita por corrente. Com relação mais curta, oferece respostas rápidas e mais agilidade. A nova CRF1000L Africa Twin atende a todas as normas de emissão de poluentes, como a segunda fase do PROMOT 4 (Programa de Controle da Poluição de Motociclos e Veículos Similares).
Na frente, a suspensão possui garfo invertido com curso de 230 mm e possibilidade de ajustes de acordo com o tipo de uso e perfil de pilotagem. A suspensão traseira é do tipo monoamortecida da Pró-Link da Showa, com curso de 220 mm e opções de ajustes na pré-carga da mola. A bengala em alumínio propicia baixo peso com ótima absorção de impactos. O freio dianteiro possui disco duplo de 310 mm e pinças radiais de quatro pistões (dianteira). Na traseira o disco é simples de 256 mm, derivado da CRF 450 Rally, com nova furação e formato para oferecer uma frenagem mais segura. Outra novidade exclusiva do modelo são os cubos dos discos de freio, agora fundidos em alumínio, que contribuíram na redução de peso. O sistema ainda está equipado com freios ABS (anti-travamento), que traz maior segurança principalmente em pisos escorregadios e pode ser ligado/desligado apenas na roda traseira.
Fabricada em Manaus (AM) a CRF1000L Africa Twin estará disponível em toda rede de concessionárias Honda à partir de Dezembro. No Brasil, serão duas versões disponíveis: Africa Twin e Africa Twin Travel Adventure, esta última com a adição de bauletos para acomodação de bagagens e pertences em viagens. As cores disponíveis são Vermelha, inspiradas nas CRF´s Rally.
Alem disso, a nova CRF 1000L Africa Twin conta com 3 anos de garantia e o exclusivo “Honda Assistance 24h”, que garante assistência durante todo o período de vigência da garantia em território brasileiro, assim como na Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Uma iniciativa Honda em ocorrências que impossibilitem o deslocamento de piloto e garupa com a motocicleta, garantindo conforto e segurança em viagens ou trajetos urbanos.
E a pergunta final é: Quanto vai custar??? Pois bem, a Honda decidiu anunciar ao publico hoje as 20h00 o valor para as duas versões.
Fonte http://www.motoraid.com.br/africa-twin-enfim-ela-chegou/
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