quarta-feira, 30 de novembro de 2016

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Como preparar sua Yamaha DT 200 R para trilha


A Yamanha DT 200 R foi uma revolução na família DT, uma moto de mecânica totalmente diferente da DT 180, não herdou nada dela. A DT 200 possui aleta apenas de um lado, o lado que esta o radiador, para uma melhor refrigeração. Já a DT 200 R ganhou tanque de plástico, aletas dos dois lados, freio a disco e suspensão a gás traseiros.

O novo tanque e as aletas, apesar de melhorar esteticamente a moto, piorou e muito a posição de pilotagem. Motor de 200cc, utilizando sistema YPVS (o mesmo sistema da RD 350), conseguiu manter uma potência razoável em baixos regimes, um motor sem muitos picos, potência máxima de 25 cavalos. Tem um ótimo desempenho nas trilhas. Além de ter muito mais força e aceleração é mais leve é ainda mais baixa que sua irmã de 180cc.



Dicas


  • Durante a preparação você deve retirar tudo o que não tiver utilidade na trilha.
  • Troque o pára-lama da frente que joga barro na cara por um Circuit.
  • Mude a relação, pode-se trocar o pinhão mantendo a coroa original (use 11 ou 12) ou trocar a coroa (use a da RM).
  • Quem tem DT200 sabe que o grande problema dessas motos é a questão do sobre-aquecimento. Para amenizar o problema troque o reservatório de expansão do radiador com o reservatório do óleo 2T por que o original é muito pequeno e quando a moto esquenta, joga a água toda fora. O de óleo é bem maior e isso ajudará para que o radiador não seque.
  • Use uma mistura de aditivo ( Radiex ou Radcool), na água.
  • A instalação da ventoinha ajuda e muito. Nas trilhas muito travadas a moto quase não anda o que prejudica a circulação de ar pelo radiador. A ventoinha ajuda justamente ai.
  • Se quiser ir adiante, tire o diafragma, que fica na parte superior do motor onde liga a mangueira que vai para o radiador. Isso fará com que a água circule no motor mesmo fria ainda. Mas não muda muito depois que a moto esquenta.



  • Retire o funil de borracha da tampa do filtro de ar e troque a ponteira por uma de alumínio.
  • Vede a caixinha do YPVS e o seu motor com silicone, ou simplesmente troque por um YPVS mecânico que fica no lugar da bomba de óleo (dá para retirar a bateria se não tiver farol) e funciona perfeitamente, mas nesse caso vai ter que misturar o óleo no tanque.
  • Se você estiver achando a suspensão dianteira muito macia coloque um óleo mais grosso (30).
  • Quanto a manutenção, é bom ficar de olho na lubrificação da suspensão traseira, que deve ser desmontada sempre por que as buchas são muito frágeis.
  • Se usar o YPVS original coloque um fusível de 1A no fio marrom da caixinha do YPVS e mantenha a válvula descarbonizada.
  • Prefira óleo 2T semi-sintético ou superior.


Gostou? Deixe sua sugestão nos comentários.

Fonte: http://clubedatrilha.com.br/moto/yamaha/dt-200r/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Mario Roman sai da Husqvarna e vai pra Sherco



Sherco anunciou que Mario Roman vai correr para a marca em 2017, nas provas de Hard Enduro e SuperEnduro.

Roman vai se juntar a Wade Young, para competir em motos 2 tempos, assim o fabricante francês reforçar a sua presença no Hard Enduro.

Roman também vai competir o Campeonato do Mundial de SuperEnduro em uma moto 4 tempos, o campeonato começa agora dia 10 de dezembro na Polônia.

Fonte: motoraid.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Gas Gas 2017 de cara nova! Confira!


Gas Gas EC 250 2017

Projeto Fênix. Não há nome mais apropriado para indicar o renascimento da marca espanhola. Após a grave crise financeira que a levou à UTI, inclusive com a paralisação da produção, a Gas Gas renasce com força e apresenta uma Enduro 2017 completamente renovada.

Sob a administração do grupo Torrot, novo administrador que adquiriu a fábrica no final de 2015 com um plano de investimentos de 13 milhões de Euros em três anos, a Gas Gas mostra disposição para brigar, com muita competência, pelo seu naco no mercado fora de estrada.

 

A dois tempos EC 250/300 foi a escolhida para representar essa nova fase da empresa na Europa. O modelo tem também a versão XC destinada aos Estados Unidos. Com quadro e ciclísticas completamente novos, o modelo recebeu também melhorias no seu já excelente motor.
Além das novidades mecânicas, o visual do modelo é completamente novo, com destaque para o tanque de combustível mais estreito, mas que, mesmo assim, oferece capacidade maior.

Gas Gas XC 250 2017

Gas Gas XC 300

Resumo das novidades:
  • Quadro completamente redesenhado com nova seção central, menor rigidez torsional e peso mais baixo.
  • Subquadro em alumínio com tubos em novo perfil, mais leve e resistente.
  • Suspensão dianteira KYB 48mm AOS com reservatórios separados de ar e óleo, ajustável na pressão da mola, compressão e retorno.
  • Mesa com acabamento preto
  • Braço oscilante traseiro redesenhado, mais leve
  • Links da suspensão traseira aperfeiçoados
  • Guia e roletes da corrente de transmissão completamente novos
  • Ajuste da tensão da corrente mais fácil
  • Eixo traseiro redesenhado para remoção mais rápida
  • Aros Excel com raios galvanizados
  • Discos de freio NG
  • Tanque mais estreito e com maior capacidade
  • Caixa do filtro de ar maior
  • Sistema de remoção do filtro mais fácil pela aba lateral
  • Assento mais estreio e com maior área espumada
  • Pedaleiras mais leves e com maior área de apoio
  • Novo freio traseiro
  • Embreagem com acionamento hidráulico Magura
  • Design completamente novo com área de pilotagem mais estreita, agressiva e confortável
  • Novos protetores de radiador
  • Novos protetores da suspensão dianteira
  • Novo protetor do quadro
  • Lanterna traseira
  • Farol de LED (*EXC)
  • Nova instalação elétrica e disposição dos componentes



Novidades no motor
Nova termodinâmica e melhor performance
Janelas do cilindro redesenhadas
Novo cabeçote
Escape FMF Powercore 2.1 desenhado exclusivamente para a Gas Gas
Novos radiadores
Lubrificação da embreagem aprimorada










Fonte: MotoX.com.br: Lucidio Arruda - Fotos: Divulgação Gas Gas

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Como preparar sua Honda Bros NXR 150




A Honda Bros é uma motocicleta On/Off-Road, anda bem na cidade e nas estradas de barro, equipada com um motor da CG 150, atualmente com injeção eletrônica. A moto tem um bom desempenho, mais para encarar uma trilha tem que ser feitas algumas alterações, isso acontece com todas as motos nacionais.

É equipada com um motor de 149,2 cm³ - a exemplo do mesmo que equipa os modelos Honda Titan CG 150 cc. A BROS é fabricada em três versões:

Kick Starter (KS): Partida a pedal e freio a tambor em ambas rodas.
Eletric Starter (ES): Partida Elétrica e freio a tambor em ambas as rodas.
Eletric Starter Disc (ESD): Partida Elétrica e freio a disco na roda dianteira.

Sua mecânica é simples. Grande parte de suas peças, podem ser encontradas na Honda XR 250 TORNADO, esta por sua vez, também pertence a categoria ON-OFF ROAD.


Como Preparar sua Bros:

Nada muito diferente das outras preparações que já vimos aqui, retirar tudo o que você achar que não usar na trilha, como por exemplo: retrovisores, setas, carenagens e etc. Mais o que dará mais potencia na sua Bros será a troca da relação (coroa e pinhão) e pneus, recomendo uma coroa de 48 dentes da Tornado 250 e um pinhão de 13 dentes da CBX-Strada, é a combinação perfeita para a sua moto pois tem baixo custo e fácil acesso. Os pneus troque por um do tipo cravo ou biscoito, que é o ideal para quem ta começando no esporte, a roda dianteira de 19” tem mais estabilidade nas curvas e conseqüentemente mais agilidade nas mudanças de direção.


Com a relação preparada a potencia da Bros se assemelha a da XR 200. Com cerca de R$ 400,00 você compra: relação, esticador de corrente e pneus cravo, a deixando “pronta” para a trilha sem esquecer-se de retirar algumas peças (dar aquela pelada na motoca).

A Bros possui um quadro de berço semi-duplo, como na Tornado e na Falcon. As suspensões têm curso adequado (180mm na frente e 150 atrás) e a mola traseira é de duplo estágio, mais firme no final do curso. Na parte ciclística o ponto fraco é o freio dianteiro a tambor (nas versões sem freio a disco KS e ES) que tem tendência a perder desempenho ao logo do uso intensivo. Coloque proteções contra pó no garfo, as sanfonas, para evitar seu desgaste em uso fora de estrada.

Você poderá trocar o farol original por um “number plate” com farol universal, que é bonito, pequeno e custa pouco, mais se você tem dinheiro a mais para gastar opte por uma carenagem do tipo “Acerbis”, a sua moto vai ficar mais Off-Road. Independente da moto que usar use farol, não se sabe até que horas você vai precisar ficar na trilha.

Ponteira de escape

A ponteira de escape original, além de muito pesada, possui muito material interno para abafar o ruído. Esse excesso de material segura muito a saída dos gases, “amarrando” dessa forma o motor, deixando-o mais “preso”. Instale uma Ponteira do tipo esportiva, de Alumínio.

Além de deixar a sua moto mais leve, oferece algum ganho de potência, deixa com um ruído mais forte e a moto fica mais “esperta” nas respostas.

Protetor de Mão

Acessório de proteção muito importante, que não mencionei nos artigos anteriores, pois nas trilhas ou competições as mãos ficam muito expostas a impactos contra árvores ou mesmo por objetos lançados por outras motos como pedras. Além disso, ajudam a proteger os manetes em caso de queda. Você pode instalar um Protetor de Mão Aberto, que é mais barato e protege contra objetos lançados por outras motos, mas não protegem de impactos mais fortes. Ou um Protetor de Mão Fechado.


Guidão

Retire o original de Aço e instale um de Alumínio, com isso você deixa sua moto mais leve, resistente e da um melhor visual, pois o guidão de alumínio tem essa característica.

Você pode instalar um modelo Polido ou Dourado da Three Heads ou ainda um tipo Fat Bar, que é ainda mais resistente, bonito e oferece uma melhor posição de pilotagem.

Paralamas

Além de dar um visual bem mais moderno e bonito, conserva os plásticos originais de sua moto, permitindo que você monte-os de volta para vendê-la.

- Dianteiro: você pode colocar um Modelo MX-2 da Protork ou um Modelo Fire da Cobra;
- Traseiro: você pode colocar um Modelo Extreme da Cobra, que além de bonito, tem um ótimo preço.



Manoplas

Você pode colocar Manoplas específicas para Off Road, Pretas ou Coloridas. Além de dar mais pega, facilitando a pilotagem, dá um novo visual a sua moto, principalmente se for da mesma cor do Protetor de Mão.

- Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.

- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.

- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road.

- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras.

Gostou? Deixe sua sugestão nos comentários.

Fonte:http://linemoto.blogspot.com.br/

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Honda Africa Twin - Ela chegou!


Por Idario Café
Após uma longa e demorada espera, a CRF 1000L, ou simplesmente Africa Twin, desembarcou no Brasil e passa a ser comercializada a partir de dezembro em toda a rede de concessionárias. Apresentada ao publico mundial, inicialmente em 2014, durante o Salão de Milão, a moto vem resgatar a história da década de 80, quando a Honda colocou no Rally Dakar uma equipe utilizando a primeira versão que levou o nome Africa Twin, a XRV650V. Motivada por uma vitória em 1982, com a versão XR550, em 1986 a marca lançou a Honda NXR750V, voltada exclusivamente para competições. Com um conjunto extremamente eficiente e superior as concorrentes, o modelo foi campeão da edição daquele ano e no ano seguinte da competição foi responsável por fazer nascer o verdadeiro “embrião” da primeira Africa Twin. A produção durou até 2003 e algumas unidades acabaram chegando no Brasil.
Com o retorno da Honda ao Dakar em 2013, a marca aproveitou muito da tecnologia implantada nas motos de competição para resgatar a Africa Twin e trazer de volta o mito que permeou os sonhos de muitos apaixonados por aventura.
Por conta de um terremoto em Kumamoto, no Japão, a produção da moto foi afetada e o lançamento do Brasil acabou atrasando mais de seis meses. De qualquer forma valeu a pena esperar para a chegada da moto que, por sinal será produzida em Manaus, mas com boa parte das peças vindas do Japão.
A CRF1000L Africa Twin traz um conjunto inovador, que promete agradar os fans que procuram desempenho num modelo on-off road de alta cilindrada. O modelo traz novos conceitos de design, ciclística e mecânica totalmente distintos e resgata todo o DNA, know-how e tradição Honda em competições off-road para uma motocicleta de produção.

Seguindo a tradição Honda em oferecer produtos com tecnologia e qualidade, a nova CRF1000L Africa Twin chega para ampliar ainda mais o lineup nacional. Desde o início de seu desenvolvimento, o projeto buscava um modelo não só com a verdadeira alma off-road, mas que também oferecesse o conforto e a versatilidade da categoria “Touring”, além da agilidade dos modelos mais esportivos. O resultado é uma motocicleta exclusiva, que reúne em um único produto os principais atributos presentes em outras categorias em duas rodas.
O conceito “Go Anywhere” define toda a essência e estilo da nova Honda CRF1000L Africa Twin. Prática, ágil, moderna e confortável, sua alta tecnologia, aliada às avançadas características ciclísticas e mecânicas, possibilitam ao piloto encarar qualquer desafio, seja qual for o tipo de terreno ou situação. Suas linhas altas e elegantes refletem um design imponente, transmitindo força e arrojo, características típicas dos modelos de competição e alta performance.
A dianteira se destaca por uma carenagem frontal esguia, integrada a um para-brisa, com regulagem de altura e prático para viagens. Por serem partes de uma peça única, trazem um visual limpo e uma aerodinâmica mais eficiente, reforçada por duas pequenas entradas de ar que têm a função de canalizar melhor o fluxo em velocidades mais altas.
O conjunto óptico duplo e luzes de direção têm lâmpadas LED, assegurando mais luminosidade, eficiência e durabilidade. Destaque ainda para as carenagens da bengala, utilizadas em modelos da década de 1980, que também trouxeram mais beleza e sofisticação ao modelo atual, além toda a nostalgia de design do modelo comercializado na época. O painel de instrumentos é digital, em LCD, com dois mostradores amplos e visualização garantida mesmo em situações de alta luminosidade. As informações estão dispostas verticalmente, assim como ocorre nos modelos de rali, o que permite rápida e fácil visualização.
A parte de cima do mostrador LDC apresenta todas as informações essenciais de velocidade, rotação do motor e relativas ao combustível. Na parte inferior estão o hodômetro, relógio, computador de bordo e indicadores de marcha, temperatura ambiente e combustível, cujas informações podem ser alteradas por meio do cursor.
Um dos pontos altos da Honda CRF1000L Africa Twin está presente no conforto e ergonomia durante a pilotagem, característica muito elogiada em mercados onde o modelo já é comercializado. Em seu nível mais alto, o assento está a 870 mm do solo. Porém, os motociclistas de menor estatura poderão diminuir essa altura em 20mm, fixando-a em 850 mm em seu ponto mais baixo. Outras características contribuem para mais conforto e equilíbrio, como o posicionamento (mais alto) dos braços do piloto em relação ao guidão e o ajuste das pernas mais próximas às laterais do tanque de combustível, que tem capacidade de 18,8 litros (3,6 litros de reserva).
Por seus atributos exclusivos, a CRF1000L África Twin possibilita total integração entre as necessidades do on-road e off-road. Com uma altura livre do solo de 250mm (característica fundamental em uma motocicleta on-off-road), terrenos em desnível não são obstáculos para o modelo.
Para os mais aventureiros, há espaço de sobra para as bagagens, além de total conforto para o garupa. Alças, apoios e pontos de fixação para malas e bauletos garantem uma viagem muito mais prática e prazerosa.
Há também a ativação do controle de tração HSTC (Honda Selectable Torque Control). Neste sistema é possível selecionar quatro níveis de controle: 1, 2, 3 e Off (desligado). A intensidade diminui à medida que os níveis aumentam, permitindo quantidades crescentes de derrapagens da roda traseira.
Com forte inspiração no conceito off-road, a posição do escapamento é elevado, graças ao sistema de exaustão com acabamento especial, concebido graças à tecnologia CAE (Computer Aided Engineering), com o objetivo de melhorar a sonoridade e a sensação oferecida pelo funcionamento do motor. Com uma nota acústica refinada, uma das câmaras internas cria um som leve e vivo gerado pela alta rotação do motor, enquanto a outra oferece a tonalidade perfeita do som de um bicilíndrico de elevada cilindrada. Na sessão intermediária, o escape conta com uma proteção exclusiva que protege o garupa do calor e reforça o visual arrojado. A traseira segue com rabeta alongada e levemente elevada, onde está o sistema full LED para luzes de freio e direção.
Não é apenas no design que a CRF1000L Africa Twin se destaca. Por traz de todo seu projeto está um modelo eficiente, capaz de entregar performance e segurança aos motociclistas mais exigentes. Seu conjunto mecânico e ciclístico alia muita tecnologia, economia, força, segurança e equilíbrio de forma a oferecer um produto único para qualquer aventura. Assim como no visual, todo o conceito do motor foi desenvolvido com base em know-how adquirido em anos de experiência nas pistas, principalmente com os modelos CRF250R e CRF450R de competição. Desta forma, a CRF1000L Africa Twin possui grande flexibilidade e respostas rápidas para o uso em estradas ou grandes centros urbanos.
Totalmente novo e exclusivo, o motor da CRF1000L Africa Twin é um bicilíndrico, com pistões em paralelo e movido a gasolina, com deslocamento de 999,1 cm³, comando Unicam, quatro válvulas por cilindro nos cabeçotes e virabrequim a 270º. Possui curva de potência linear e direta, oferecendo uma condução de excelente performance e acessível tanto em baixas quanto em média rotações. A cilindrada de 999,1cm³ forma um equilíbrio perfeito entre potência, torque e baixo peso, especialmente quando é exigida a partir da imobilidade.
Outra grande vantagem desse novo motor é que sua concepção permitiu uma melhor centralização de massas, com consequente centro de gravidade mais baixo. Resultado do desenvolvimento dos programas de competição da HRC (Honda Racing Corporation) com os modelos das linhas CRF 250 e CRF 450.
Compacto e potente, oferece força para a pilotagem no fora-de-estrada, conforto para viagens mais longas em grandes rodovias e agilidade para o uso diário dentro dos grandes centros urbanos. A injeção programada de combustível PGM-FI, duas velas por cilindro e a ignição de comando duplo e sequencial permitem obter uma combustão perfeita. São 90,2 cv a 7.500 rpm de força com torque de 9,3 kgf.m a 6.000 rpm.
No desenvolvimento da ciclística da nova Honda CRF1000L Africa Twin foram pré-definidas premissas fundamentais do projeto, como grande capacidade de percorrer distâncias consideráveis em condução fora-de-estrada e apresentar estabilidade em qualquer terreno, inclusive com carga completa de bagagem e garupa.
Combinar estes atributos criou um desafio a mais para os engenheiros de desenvolvimento da Honda. O resultado foi um chassi de aço com berço semiduplo (semelhante ao usado na CFR450R Rally) e subframe traseiro também do mesmo material, com boas respostas a torções e rigidez estrutural. Todo o projeto foi desenvolvido de forma a concentrar o peso dos componentes da motocicleta o mais centralizado possível, privilegiando seu equilíbrio dinâmico e agilidade durante as manobras e na pilotagem.
As rodas da CRF10000L Africa Twin seguem visual com apelo off-road, inspirado em sua antecessora. Produzidos em alumínio, possuem estrutura raiada e contam com pneus 90/90-21 (dianteiro) e 150/70-18 (traseiro). A caixa de seis velocidades conta com novo design, e transmissão final feita por corrente. Com relação mais curta, oferece respostas rápidas e mais agilidade. A nova CRF1000L Africa Twin atende a todas as normas de emissão de poluentes, como a segunda fase do PROMOT 4 (Programa de Controle da Poluição de Motociclos e Veículos Similares).
Na frente, a suspensão possui garfo invertido com curso de 230 mm e possibilidade de ajustes de acordo com o tipo de uso e perfil de pilotagem. A suspensão traseira é do tipo monoamortecida da Pró-Link da Showa, com curso de 220 mm e opções de ajustes na pré-carga da mola. A bengala em alumínio propicia baixo peso com ótima absorção de impactos. O freio dianteiro possui disco duplo de 310 mm e pinças radiais de quatro pistões (dianteira). Na traseira o disco é simples de 256 mm, derivado da CRF 450 Rally, com nova furação e formato para oferecer uma frenagem mais segura. Outra novidade exclusiva do modelo são os cubos dos discos de freio, agora fundidos em alumínio, que contribuíram na redução de peso. O sistema ainda está equipado com freios ABS (anti-travamento), que traz maior segurança principalmente em pisos escorregadios e pode ser ligado/desligado apenas na roda traseira.
Fabricada em Manaus (AM) a CRF1000L Africa Twin estará disponível em toda rede de concessionárias Honda à partir de Dezembro. No Brasil, serão duas versões disponíveis: Africa Twin e Africa Twin Travel Adventure, esta última com a adição de bauletos para acomodação de bagagens e pertences em viagens. As cores disponíveis são Vermelha, inspiradas nas CRF´s Rally.
Alem disso, a nova CRF 1000L Africa Twin conta com 3 anos de garantia e o exclusivo “Honda Assistance 24h”, que garante assistência durante todo o período de vigência da garantia em território brasileiro, assim como na Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Uma iniciativa Honda em ocorrências que impossibilitem o deslocamento de piloto e garupa com a motocicleta, garantindo conforto e segurança em viagens ou trajetos urbanos.
E a pergunta final é: Quanto vai custar??? Pois bem, a Honda decidiu anunciar ao publico hoje as 20h00 o valor para as duas versões.
Fonte http://www.motoraid.com.br/africa-twin-enfim-ela-chegou/

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

BMW G310GS - Uma nova opção!

Para o Salão de Milão (EICMA) deste ano a BMW investiu pesadamente em sua família flagship GS, apresentando o novo modelo de entrada da plataforma 310, uma topo de linha revisada e versão retrô em referência a R80G/S de 1980, que venceu o primeiro rali Dakar para a marca. A nova G310GS parte da base mecânica já anunciada na R, que começará a ser produzida no Brasil em 2017, um monocilíndrico com comando de válvulas duplo e refrigeração líquida que rende 34 cv e 2,9 kgf.m. A grande novidade está no aro dianteiro de 19 polegadas atuando com suspensões de maior curso (180 mm em ambas, ou pelo menos 40 mm a mais), que seguem apenas com ajuste de pré-carga na traseira. O guidão mais alto e próximo aumentará o conforto e o pacote visual GS inclui também um pequeno para-brisa e bagageiro.




No outro extremo da linha a 1200 foi atualizada com alterações estéticas sutis, revisão de motor para a Euro 4 e do sistema transmissão, eletrônica melhorada com o ajuste de suspensões ESA semi-ativo (continuamente adaptável) e a nova versão Rallye, com pneus de cravo para uso off-road e cursos de suspensão elevados. A tradicional família GS também teve a pioneira R80G/S homenageada em adição à família retrô R nineT batizada de Urban G/S.




Por fim, a marca apresentou a HP4 Race, uma variação apenas para circuitos fechados da superbike S1000RR com chassi, rodas e carenagem de fibra de carbono, semelhante ao que a Ducati fez com a Superleggera, embora esta possa rodar nas ruas.


Fonte http://www.motoraid.com.br/bmw-g310gs-nova-porta-de-entrada/ 
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