quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ken Roczen é o campeão do Lucas Oil AMA Motocross 2014

O Lucas Oil AMA Motocross 2014 definiu seu principal título na final do campeonato, no circuito construído no Miller Motorsports Park, em Salt Lake City, Utah. O traçado, infestado de obstáculos artificiais, se assemelha a uma grande pista de supercross, com muitas subidas em degraus e grandes saltos.

O alemão Ken Roczen chegou a prova decisiva com 20 pontos de vantagem sobre seu companheiro na KTM Ryan Dungey e a possibilidade de administrar os resultados.

Ken Roczen e sua equipe

Na primeira largada da classe 450, Trey Canard fez o holeshot seguido de Ken Roczen, Ryan Dungey e Eli Tomac, justamente os quatro pilotos que dominaram a segunda metade da temporada. O grupo permaneceu compacto por quase dez voltas. Por várias vezes Dungey teve Roczen em seu campo de ataque, mas em seguida o alemão voltava a abrir uma pequena distância.

Em certo momento Roczen saiu da pista ao desviar de um retardatário que caiu bem à sua frente, foi quando Canard finalmente abriu distância, confirmando a boa fase que chegou junto ao final do campeonato. Dungey então teve a chance - após mais uma boa batalha - de ultrapassar o adversário ao título, enquanto Tomac perdia contato com o pelotão. Final: Canard, Dungey, Roczen, Tomac e Josh Grant em quinto.

Trey Canard
Na primeira largada da classe 450, Trey Canard fez o holeshot seguido de Ken Roczen, Ryan Dungey e Eli Tomac, justamente os quatro pilotos que dominaram a segunda metade da temporada. O grupo permaneceu compacto por quase dez voltas. Por várias vezes Dungey teve Roczen em seu campo de ataque, mas em seguida o alemão voltava a abrir uma pequena distância.

Em certo momento Roczen saiu da pista ao desviar de um retardatário que caiu bem à sua frente, foi quando Canard finalmente abriu distância, confirmando a boa fase que chegou junto ao final do campeonato. Dungey então teve a chance - após mais uma boa batalha - de ultrapassar o adversário ao título, enquanto Tomac perdia contato com o pelotão. Final: Canard, Dungey, Roczen, Tomac e Josh Grant em quinto.

Segunda Bateria



A corrida começou com uma queda coletiva logo nos primeiros metros que jogou Andrew Short, Chad Reed e Fredrik Noren voando para fora da pista. Novamente na frente, Trey Canard com Roczen em segundo. Dungey saiu um pouco atrás, mas abriu caminho durante a primeira volta para integrar o trio da liderança.

Na sexta volta Dungey superou Roczen, a partir daí o alemão usou a lógica e deixou de correr riscos. Tirou a mão - sendo ultrapassado por Tomac na volta seguinte - e passeou até a bandeirada, cruzando na quarta posição.

Ryan Dungey

"Fiquei tão excitado e nervoso ao mesmo tempo que não podia andar mais rápido, queria apenas cruzar a chegada para ganhar o título", disse o novo campeão. "Sou muito grato a minha família, amigos e equipe pela dedicação em me auxiliar na conquista desses objetivos. Estou muito feliz!"

Canard ficou com a dupla vitória na etapa. O piloto da Honda fechou o campeonato em grande forma. Sofreu para desencantar na temporada, depois venceu quatro das últimas cinco baterias. Dungey, novamente foi o campeão da consistência, mas não foi o suficiente para o título. Roczen foi tão consistente quanto e venceu o campeonato na primeira metade, onde acumulou vitórias. A reação final de Dungey naufragou na lama de Indiana, onde chegou apenas em nono na segunda bateria permitindo que Roczen chegasse à final com uma vantagem razoavelmente tranquila.

Ken Roczen

Mais dois pilotos merecem destaque nesse campeonato. O australiano Bret Metcalfe foi "importado" do Canadá na última hora para substituir Ryan Villopoto na Kawasaki. Sua velocidade não esteve a par com a linha de frente, mas foi o único além dos três primeiros a pontuar em todas as baterias, o que lhe valeu a quarta posição final.

Contundido, Eli Tomac perdeu as quatro primeiras etapas do campeonato. Quando voltou esteve sempre entre o "quarteto fantástico", exceto na lama em Indiana (uma grande deficiência da maioria dos pilotos norte-americanos). Seu ponto alto foi em Millville, onde dominou as duas baterias. Esperávamos mais vitórias dele nesse final de temporada, mas isso não ocorreu.

250 - Jeremy Martin gosta mesmo é de ganhar

Jeremy Martin
Com o título a salvo e o troféu na prateleira, Jeremy Martin podia pegar leve na etapa final da 250 antes do merecido descanso. Mas provou que tem o sangue dos grandes campeões, chegou disposto a não deixar ninguém carimbar sua faixa e venceu as duas baterias com boa vantagem.

Na apertada disputa pelo vice-campeonato, Cooper Webb até que recuperou dois importantes pontos sobre Blake Baggett na primeira bateria. Na segunda corrida, Baggett não largou bem, mas foi capaz de alcançar e ultrapassar Webb para chegar em terceiro e garantir o segundo posto no campeonato por apenas dois pontos. Justin Bogle foi o segundo colocado na bateria. O francês Marvin Musquin também estava nessa briga pelo vice, porém sua velocidade nessa etapa não foi a mesma dos adversários e com 4-5 teve de se contentar com o quarto lugar na temporada.
Blake Baggett

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